Tony Garcia e Sergio Moro (Foto: Reprodução/TV 247 | Roque de Sá/Agência Senado) ------
Segundo o empresário, Moro buscava obter informações dos filhos de Jair Bolsonaro para chantageá-lo ---------
247 - O empresário e político Tony Garcia acusou o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, de, quando ocupava o cargo de ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ter tentado grampear Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, filhos do ex-capitão. As declarações surgem no contexto de novos desdobramentos das investigações visando a Abin de Bolsonaro por espionagem ilegal.
O objetivo de Moro, segundo Tony, seria posteriormente chantagear o então ocupante do Palácio do Planalto a indicá-lo ao Supremo Tribunal Federal, valendo-se dos mesmos métodos utilizados em Curitiba. Tony Garcia foi usado por Moro como um agente infiltrado quando o último era juiz. Moro agora é alvo de um inquérito por conta do acordo de delação premiada de Garcia.
Segundo informações do UOL, o sistema Pegasus de espionagem foi oferecido ao Ministério da Justiça quando Moro chefiava a pasta. A licitação aberta foi pensada por Moro, que declaradamente buscava municiar o Centro Integrado de Operações de Fronteira.
"Sua intenção era obter informações comprometedoras deles para que sua indicação ao @STF_oficial não corresse risco algum", escreveu Garcia, em postagem na plataforma social X (antigo Twitter).
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PF descobre tentativa da Abin de associar Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes ao PCC ------
247 - A Polícia Federal (PF) descobriu que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo Jair Bolsonaro, tentou estabelecer uma conexão entre os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
“O arquivo 'Prévia Nini.docx', por seu turno, retrata ação deliberada de desvirtuamento institucional da operação de inteligência em comento. Neste documento, identificou-se anotações cujo conteúdo remete à tentativa de associar Deputados Federais, bem como Exmo. Ministro Relator Alexandre de Moraes e outros parlamentares à organização criminosa PCC”, escreveu Moraes em despacho que autorizou operação contra Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin.
“Não somente o ministro relator, mas também com o Exmo. Ministro Gilmar Mendes houve a tentativa de vinculação com organização criminosa”, acrescentou o ministro do STF.
“O desvirtuamento da diligência no sentido de tentar vincular a imagem do Exmo. Ministro Relator e demais deputados pode ter sido reação em razão das ações realizadas no cumprimento de seu mister constitucional”, completou.
A PF cumpriu, nesta quinta-feira, mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Ramagem, na Operação Vigilância Aproximada. A operação apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.