Publicado por Caroline Saiter - DCM -------
O alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Turk, chamou de “aterrorizante” uma ofensiva israelense contra Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Turk alertou sobre uma eventual “carnificina” na cidade, já que “um número extremamente elevado de civis, sobretudo crianças e mulheres, provavelmente será morto e ferido”.
“Considerando a carnificina ocorrida até agora em Gaza, podemos imaginar perfeitamente o que acontecerá em Rafah”, declarou Turk em nota.
Localizado na fronteira entre Gaza e o Egito, a cidade é o local para onde milhares de palestinos fugiram nos primeiros meses da guerra. Rafah abriga cerca de 1,3 milhão de palestinos.
Na última sexta-feira (9), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou a retirada de todos os civis de Rafah. O líder israelense alegou que a cidade é o último reduto do Hamas.
Segundo o chefe dos Direitos Humanos da ONU, “para além da dor e do sofrimento das bombas e das balas, esta incursão em Rafah também pode significar o fim da escassa ajuda humanitária”.
A cidade também é o local para onde estrangeiros que estavam em Gaza se dirigem quando recebem autorização para deixar o território, utilizando a passagem fronteiriça com o Egito, que só é aberta para entrada de ajuda humanitária e saída de estrangeiros previamente autorizados ou casos hospitalares de emergência.
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O Dr. Hamad Abu Salmya, diretor do Hospital Al Shifa, um dos maiores hospitais da Palestina. Renomado cirurgião premiado em vários países, foi aprisionado por tropas israelenses e torturado na prisão. Quebraram suas mãos e o prenderam numa corrente pelo pescoço. Os soldados desfilam com o Dr. Hamad andando de quatro, como se fosse um cachorro.
Estes militares israelenses são os maiores genocidas, terroristas e sanguinários do mundo.
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