Tenente-coronel bolsonarista teve prisão determinada após prestar novo depoimento no STF
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247 - O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, passou por um momento dramático no Supremo Tribunal Federal (STF) após receber a notícia de sua nova prisão, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (22). Cid desmaiou logo após a determinação, o que provocou a intervenção imediata de socorristas para ajudá-lo a se recompor, de acordo com a jornalista Natuza Nery, da GloboNews.
A prisão de Cid foi anunciada após ele prestar um novo depoimento que durou cerca de uma hora. Ele foi convocado a se explicar após a revista Veja divulgar áudios nos quais ele criticava o ministro Moraes e a atuação da Polícia Federal. O depoimento foi conduzido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes, e contou com a presença de representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e de sua defesa.
A prisão de Cid foi anunciada após ele prestar um novo depoimento que durou cerca de uma hora. Ele foi convocado a se explicar após a revista Veja divulgar áudios nos quais ele criticava o ministro Moraes e a atuação da Polícia Federal. O depoimento foi conduzido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes, e contou com a presença de representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e de sua defesa.
A prisão de Cid foi decretada por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de justiça, conforme afirmado pelo STF. Logo após ser comunicado de sua prisão, ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.
O ex-ajudante de ordens afirmou ter sido pressionado pela Polícia Federal a fornecer informações sobre eventos dos quais não tinha conhecimento ou que não aconteceram. Além disso, acusou a Procuradoria-Geral da República e Alexandre de Moraes de terem uma "narrativa pronta" e estarem aguardando o momento certo para "prender todo mundo".
Mauro Cid havia feito um acordo de colaboração premiada após ser preso no âmbito do inquérito que investiga fraudes em certificados de vacinação contra a COVID-19, além de cooperar em investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado no governo Bolsonaro.