A deputada federal e presidenta nacional do PT relata ter sido agredida por um militante da extrema direita no aeroporto do Rio Grande do Norte ---------
Por Marcelo Hailer - Revista Forum --------
A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, revelou na tarde desta sábado que foi agredida por um militante bolsonarista membro do Movimento Brasil Livre (MBL), no aeroporto de Rio Grande do Norte.
No momento do ataque, Gleisi Hoffmann estava com o deputado Fernando Mineiro (PT-RN), que a defendeu e repeliu o militante extremista do MBL, identificado como Matheus Faustino.
A deputada, que cumpre agenda política em Natal, publicou um vídeo em suas redes sociais onde relata a agressão que sofreu e afirma que vai denunciar o militante do MBL à Polícia Federal.
"O elemento que me agrediu já foi denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais e também por agressões a outras pessoas. Responde a vários inquéritos policiais. Ele serve a essa turma bolsonarista. Um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas, mas conosco não conseguem, não", disse Gleisi Hoffmann.
Em seguida, Gleisi afirma que "esse pessoal que caça confusão, depois se faz de vítima, igualzinho ao Bolsonaro, que articula um golpe e depois quer anistia dizendo-se perseguido. Mas, por ser o aeroporto um lugar de segurança federal, já acionamos a Polícia Federal e estamos tomando as medidas judiciais. Logo esse elemento terá de responder financeiramente a mim e criminalmente à sociedade, ocupando um espaço na cadeia como aqueles seus iguais pelos atos violentos na depredação da Praça dos Três Poderes em Brasília na tentativa de golpe estimulada por Bolsonaro".
Posteriormente, Gleisi Hoffmann defende o deputado Fernando Mineiro, que a defendeu no aeroporto. "Eu quero agradecer ao companheiro Mineiro, nosso deputado federal por Natal, que agiu em minha defesa", disse.
O deputado federal Fernando Mineiro se pronunciou por meio de suas redes. "Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências, mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa", escreveu o parlamentar.