Foto: Canhão da China Capaz de derrubar satélites/Dall-e
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China desenvolve “canhão de micro-ondas” capaz de derrubar satélites com ondas 68.000 vezes mais fortes que o campo magnético da Terra
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por Valdemar Medeiros --- Clickpetroleoegas -----------
A China desenvolveu um canhão de micro-ondas capaz de derrubar satélites com ondas 68 mil vezes mais fortes do que o campo magnético da Terra. Este inovador canhão chinês, equipado com quatro motores Stirling, pode ser montado na traseira de um caminhão, proporcionando flexibilidade militar à potência asiática.
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Como funciona o canhão de micro-ondas que pode derrubar satélites
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As propriedades de resfriamento dos motores Stirling aumentarão a força da poderosa arma de micro-ondas, com testes mostrando que ela consome apenas um quinto da energia de outros sistemas similares.
A China já desenvolveu modelos semelhantes no passado, contudo, nenhum foi capaz de emitir esse nível de potência e certamente nenhum com a capacidade de operar continu amente por cerca de quatro horas. Se as notícias forem verdadeiras, o canhão chinês que derruba satélites será o primeiro a usar a tecnologia do motor Stirling a ser abertamente revelado ao público.
Segundo a equipe do projeto da China, liderada pelo cientista de engenharia eletrônica Xu Ce, o canhão de micro-ondas que pode derrubar satélites possui um campo magnético contínuo e estável com uma intensidade 68 mil vezes maior que a da Terra.
Para colocar em perspectiva, isso é próximo da metade da intensidade do campo magnético que pode ser gerado pelo Grande Colisor de Hádrons (LHC) na Europa – o maior e mais energético colisor de partículas do mundo.
Com o sistema de armas capaz de ser montado em um caminhão, a China pode literalmente posicioná-la onde quiser, oferecendo uma lista infinita de possibilidades. E, com a capacidade de atuar por até quatro horas sem perder energia, jornadas mais longas não serão um problema.
O canhão de Micro-ondas que pode derrubar satélites da China foi desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Tecnologia Nuclear do Noroeste, em Xi’an, e pelo Instituto de Engenharia Elétrica, em Pequim, de acordo com o South China Morning Post.