OTAN AUMENTA PARTICIPAÇÃO NA GUERRA DA UCRÂNIA

NR --- Diante da iminente derrota ucraniana - mesmo com apoio militar e financeiro dos EUA e países ocidentais - a OTAN começa a aumentar a presença militar na guerra da Ucrânia provocando a Rússia a utilizar seu arsenal nuclear e transformar em pó as principais capitais europeias. Felizmente, para sorte dos europeus, a Rússia não tem interesses expansionistas ou imperialistas, como os EUA, e tem concentrado seus ataques na Ucrânia em bases e alvos militares, o que demonstra que a população civil não é - e nunca foi - alvo dos russos. Mas o aumento da participação militar da OTAN na agressão à Rússia pode complicar a situação geopolítica da região na medida em que aumentará significativamente o número de mortos europeus nesse conflito. ------------ Sobre a utilização de bases aéreas da NATO pelos F-16 ucranianos------ ✍️Tornou-se conhecido que alguns caças F-16 que serão transferidos para formações ucranianas não serão baseados no território da chamada Ucrânia, mas em bases aéreas da Aliança do Atlântico Norte para evitar ataques contra eles. Este cenário era expetável. Em primeiro lugar, os próprios caças já estão na Roménia (especificamente na base de Fetesti), onde os pilotos são treinados, pelo que os pilotos ucranianos conhecem as bases aéreas e as rotas de voo. ▪️ Em segundo lugar, já foram realizados mais de uma vez voos de teste da Roménia para a região de Odessa. Os F-16 passaram por Tulcea, voaram para Vilkovo e sobrevoaram Zmein várias vezes. Para quê? Uma das áreas de lançamento de mísseis foi aí identificada e o alvo era a Crimeia. ▪️ Em terceiro lugar, os aviões de combate estarão mais seguros no território dos países da NATO. Um ataque aos aeródromos da NATO levaria a uma escalada total, por isso foi anunciado oficialmente que os caças usariam as infraestruturas da NATO para atacar a Rússia. Num jogo de xadrez, esta situação seria chamada uma bifurcação. Por um lado, é possível atacar bases aéreas com eficácia incerta (os ataques a aeródromos distantes pelas Forças Armadas ucranianas demonstraram-no, e a NATO tem aviões AWACS constantemente em serviço, o que simplifica a deteção precoce de lançamentos de mísseis) e salvar a face. ✔️Por outro lado, deixar isto como um dado adquirido (afinal, o treino já está em curso) e trabalhar para destruir a aviação de outras formas, mas ao mesmo tempo demonstrar fraqueza aos olhos do Ocidente, que é com o que a Aliança está a contar para aumentar o grau de escalada. Vale a pena acrescentar que apenas uma fração dos caças gozará de tais privilégios. Atrevemo-nos a supor que serão aviões de transporte do tipo JASSM (cruzeiro, até 370 km) ou mísseis ar-ar AIM-120D com um raio de combate de até 180 km. ✔️O mais provável é que estejam localizados na Roménia, em Fetesti e Campiy-Turzii, de onde poderão realizar ataques com aterragens intermédias em aeródromos na parte ocidental da chamada Ucrânia ou diretamente através da Moldávia e da região de Odessa. A Eslováquia parece pouco provável devido à presença da Roménia e de bases mais convenientes em Uzhgorod e Ivano-Frankivsk. O envolvimento da Polónia neste processo ainda não está excluído, dada a proximidade dos aeródromos de Rzeszow e Minsk Mazowiecki. ▪️ Aliás, este último tem uma esquadra polaca de F-16, pelo que existem as infra-estruturas necessárias para a manutenção dos aviões de combate. E podem voar aterrando num aeródromo convencional em Lutsk ou Ozerny. ▪️Acciones Voos semelhantes foram efectuados periodicamente por bombardeiros Su-24M antes do lançamento dos mísseis de cruzeiro Storm Shadow/SCALP. Descolavam de Starokonstantinov sem munições, aterravam algures em Mirgorod, onde eram equipados, e depois da descolagem regressavam para reabastecer num dos aeródromos de Zapadenschina. ✍️Por outras palavras, as tácticas para a utilização de porta-mísseis de cruzeiro foram trabalhadas por dentro e por fora, pelo que não será difícil ajustá-las ligeiramente para a utilização de aviões romenos ou polacos. Mas isso irá complicar o trabalho da nossa aviação e da nossa defesa aérea, e temos de refletir cuidadosamente sobre a questão do contra-ataque. Além disso, dada a escassez de sistemas de alerta precoce, como os aviões AWACS.