Em Gaza, soldados israelenses praticam tiro ao alvo em mulheres e crianças

Crianças em zona de conflito na Faixa de Gaza. Foto: Vatican Media ------------ – Militares israelenses, sob orientação religiosa, matam mulheres para que elas não coloquem mais palestinos no mundo e matam crianças para que elas não cresçam com o espirito de se vingar no futuro. Um genocídio que o mundo deveria se envergonhar. --------- Valter Xéu* ------ O Instituto Brasil-Israel está enviando e-mails para jornalistas, alertando que o termo “sionismo” não será mais aceito em postagens no Facebook, Instagram e WhatsApp. A Meta passará a remover as mensagens que usem o termo com conteúdo violento e que desumanize indivíduos. No e-mail, a entidade explica que tal atitude visa combater o ódio que está sendo disseminado nas redes sociais contra os judeus sionistas. No longo texto, não é citado o genocídio que Israel vêm praticando na Faixa de Gaza, onde parece até que se divertem com a atividade diária matando civis indefesos, especialmente mulheres e crianças. É claro que tais ações fazem crescer por todo mundo o ódio contra o povo judeu. Conheço gente que chorava quando lia relatos do que os judeus sofreram nos campos nazistas. Hoje, chegam a dizer que com certeza, Hitler sabia o que estava fazendo. Um ataque aéreo no sábado (13;07), tropas israelenses mataram pelo menos 90 palestinos e deixou cerca de 300 feridos em uma zona designada como humanitária em Khan Younis, na Faixa de Gaza, no dia 13 de junho. Na última terça, dia 16, um novo bombardeio israelense contra uma escola de refugiados em Al-Nuseirat, Gaza, deixou 23 palestinos mortos e 73 feridos. ------------ UNICEF: 70% das pessoas mortas em Gaza são mulheres e crianças----- A carnificina é dia sim e no outro também, onde uma ONU indefesa assiste a tudo, limitando-se apenas a condenar e de condenação em condenação, Israel pratica sua diversão diária, que é dizimar a população palestina e anexar suas terras. Na encenação do atentado contra Trump, Netanyahu se disse estarrecido com o “atentado”. Ele, cujas tropas de ocupação já mataram quase 40 mil palestinos. Existem denúncias de que soldados israelenses praticam tiro ao alvo, eliminando palestinos. Segundo os testemunhos de vários soldados israelitas, eles confirmam que agiram com total impunidade no meio da guerra genocida contra os palestinos na Faixa de Gaza, disparando à vontade, queimando casas e deixando corpos em espaços públicos, tudo com a aprovação dos seus comandantes. A violência não poupa nem os profissionais da imprensa. A oficina de mídia do governo na Faixa de Gaza informou a morte do jornalista Muhamad Abdulá Mishmish, diretor de programas da Rádio Sawt Al-Aqsa, em um ataque israelense contra o campo de refugiados de Al-Nuseirat. Com a morte de Mishmish, o número de jornalistas mortos desde o início dessa guerra genocida aumentou para 160. Naser Abu Bakr, chefe do Sindicato de Jornalistas Palestinos, destacou que 10% dos jornalistas palestinos foram martirizados pelas forças de ocupação israelenses desde 7 de outubro. Até o início de maio, foram registrados 500 ataques a jornalistas, segundo o relatório semestral do sindicato. O Movimento de Resistência Islâmica de Palestina (HAMAS) denunciou que a guerra israelense contra os jornalistas constitui um flagrante violação de todas as normas e convenções internacionais. No Dia Mundial da Imprensa, a Unesco concedeu seu Prêmio Mundial de Liberdade de Imprensa a todos os jornalistas palestinos que cobrem a agressão israelense em Gaza. Mas a situação continua como uma tragédia humanitária e um campo de batalha onde os direitos humanos são violados diariamente. A censura nas redes sociais e a violência contra jornalistas são apenas parte de um cenário mais amplo de sofrimento e injustiça que clama por uma solução urgente e justa. E deixo uma pergunta para o Instituto Brasil-Israel: como não ter ódio desses assassinos? -------------------------- *Valter Xéu é Diretor e editor de Pátria Latina