Israel mata 400 atletas palestinos e não sofre punição nas Olimpíadas

por Thiago Dorea - A Nova Democracia ------- Protestos ocorreram na França contra a presença de representantes do Estado Sionista de Israel. ------------ Mesmo Israel sendo responsável por um genocídio contra o povo palestino há décadas e assassinado, desde 7 de outubro de 2023, centenas de atletas palestinos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) jamais puniu Israel de participar dos jogos olímpicos. A posição do COI é de silêncio diante a atrocidade fascista do Estado Sionista de Israel em Gaza. Seja a morte de crianças ou o bombardeio de hospitais, nada foi o suficiente para um pronunciamento, com o massacre de dezenas de milhares de palestinos, que já foram condenados por diversos países e órgãos internacionais – como o Tribunal Penal Internacional e a Corte Internacional de Justiça –, sendo ignorado pela organização sediada na Suíça. Os bombardeios israelenses mataram figuras como o técnico da seleção olímpica de futebol da Palestina, Hani Al-Mossader, e o primeiro atleta olímpico do país, Majed Abu Maraheel. No final, só sobraram oito atletas na delegação palestina. O porta-bandeira escolhido por Israel é Peter Paltchik, conhecido por assinar bombas usadas no genocídio com a frase: “De mim, com prazer”, algo que também foi ignorado pelo COI. O Comitê Olímpico Palestino entrou com ação no COI para o banimento de Israel da competição. Como bem disse o próprio Comitê Palestino: “O que está acontecendo em Gaza, assim como em Jerusalém Oriental e em todo o território palestino, é a mesma coisa que os nazistas fizeram na década de 1940”. Além da brutal invasão, existem outros precedentes, afinal, Israel é condenada internacionalmente pelo seu regime de apartheid, algo que excluiu a África do Sul em 1964 e 1992. Mais recentemente, a alegação de “violação da trégua olímpica” motivou a punição da Rússia, em fevereiro de 2022, já no contexto da guerra de agressão injusta da Rússia à Ucrânia. Mesmo diante da ação junto ao rechaço de milhares de pessoas, que conduziram protestos e vaiaram os sionistas durante a competição, o que é aplicado é a velha regra de “um peso, duas medidas.” Entretanto, a heroica resistência da Palestina é inabalável e continua travando inúmeras vitórias, seja nas trincheiras de Gaza, ou nos ringues de combate, como Belal Muhammad, que nesse sábado (27), o primeiro palestino campeão de UFC.