Frentista Eraldo Bartolomeu de Oliveira Silva foi agredido enquanto trabalhava. Foto: Sinpospetro. ------- Blog do Esmael Morais ----
O frentista Eraldo Bartolomeu de Oliveira Silva foi vítima de uma agressão brutal enquanto trabalhava no Auto Posto Mateus Leme, em Curitiba, no último sábado (6/7). Esse incidente, infelizmente, não é um caso isolado. As agressões contra frentistas na capital paranaense têm se tornado cada vez mais frequentes, conforme denúncias anteriores realizadas pelo Sinpospetro Curitiba, sindicato que representa a categoria.
O Sinpospetro Curitiba, entidade representativa dos frentistas, vem denunciando constantemente as agressões que esses profissionais enfrentam no exercício de suas funções. O sindicato destaca que as agressões são recorrentes, colocando em risco a integridade física e psicológica dos trabalhadores. A frentista Luana Deny, uma das lideranças da categoria, falou ao Blog do Esmael sobre o preocupante aumento dos casos de violência contra frentistas na capital paranaense.
Luana Deny, frentista e uma das vozes mais atuantes na defesa dos direitos dos frentistas, comentou sobre a situação crítica enfrentada pelos seus colegas. “Estamos cansados de sofrer com essas agressões. Cada dia que saímos para trabalhar, não sabemos se voltaremos para casa ilesos. É uma situação de constante medo e insegurança”, desabafou Luana. Ela destacou ainda a importância de medidas urgentes por parte das autoridades para garantir a segurança dos trabalhadores.
Em resposta à agressão sofrida por Eraldo Bartolomeu de Oliveira Silva, o Sinpospetro Curitiba emitiu uma contundente nota de repúdio. A entidade expressou sua indignação com a violência sofrida pelos frentistas e cobrou ações imediatas do Poder Público para coibir essas agressões. A nota foi publicada nesta segunda-feira (8/7) e é reproduzida na íntegra a seguir:
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NOTA DE REPÚDIO DO SINPOSPETRO CURITIBA----
BASTA DE AGRESSÕES CONTRA OS FRENTISTAS!----
O Sinpospetro de Curitiba repudia a selvagem agressão sofrida pelo frentista Eraldo Bartolomeu de Oliveira Silva, no dia 6 (sábado), enquanto cumpria o seu turno de trabalho no Auto Posto Mateus Leme. A nossa entidade se solidariza com o Eraldo e vai tomar todas as medidas jurídicas e de apoio pessoal ao trabalhador agredido. Mais uma vez reafirmamos que não aceitamos mais essas continuadas agressões e violência contra os trabalhadores frentistas. Exigimos segurança e que o Poder Público adote medidas concretas para coibir a violência continuada contra a categoria.
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Curitiba, 08 de julho de 2024 ----
A Direção do Sinpospetro,
Diante da crescente violência contra frentistas, o Sinpospetro Curitiba tem reforçado a necessidade de ações imediatas e eficazes para garantir a segurança dos trabalhadores. Entre as medidas exigidas pelo sindicato, destacam-se:
Instalação de câmeras de segurança nos postos de combustíveis para monitorar e inibir ações violentas.
Maior presença policial nas proximidades dos postos, especialmente em horários de maior movimento.
Campanhas de conscientização para clientes e empregadores sobre os direitos e a importância do respeito aos frentistas.
Capacitação e treinamentos para que os trabalhadores saibam como agir em situações de risco.
O Sinpospetro Curitiba também se comprometeu a oferecer todo o suporte necessário aos frentistas vítimas de agressões. Esse apoio inclui assistência jurídica para garantir que os agressores sejam responsabilizados pelos seus atos, além de acompanhamento psicológico para ajudar os trabalhadores a lidarem com o trauma decorrente das agressões.
A violência contra frentistas em Curitiba tem ganhado destaque na mídia, gerando uma onda de solidariedade e indignação na sociedade. Diversos veículos de comunicação têm repercutido as denúncias do Sinpospetro e as declarações de Luana Deny, ampliando o debate sobre a necessidade urgente de medidas de proteção para esses profissionais.
O Sinpospetro Curitiba faz um apelo à sociedade e às autoridades competentes para que se juntem à luta pela segurança dos frentistas. “Precisamos da colaboração de todos para acabar com essa violência. Os frentistas são trabalhadores essenciais que merecem respeito e proteção”, declarou Luana Deny.
A situação dos frentistas em Curitiba é alarmante e exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades. O Sinpospetro Curitiba, através de suas denúncias e ações, busca garantir que esses trabalhadores possam exercer suas funções com dignidade e segurança. A nota de repúdio emitida pela entidade é um passo importante na luta contra a violência e na busca por justiça para os frentistas agredidos. É fundamental que a sociedade como um todo se engaje nessa causa, exigindo medidas concretas para proteger esses trabalhadores e pôr fim às agressões que têm se tornado tão comuns na capital paranaense.