Já transcorreu a metade de um mês desde o 28 de julho das eleições presidenciais venezuelanas e o mundo olha ainda com preocupação a pressão imperialista estadunidense sobre lideranças da América Latina para que pactuem com a violação da soberania na Venezuela.
Nesse cenário, as Big Techs a serviço do capitalismo de vigilância, manipulam informações e ameaçam o Presidente Eleito como maestros das redes sociais dominantes no Ocidente, a exemplo do que tem feito o lacaio do império norte americano, Elon Musk, em sua rede social, “X”.
Por sua vez, o grupo Meta, criado para facilitar a espionagem, o controle e a violação de dados pessoais de habitantes do planeta, permite que o aplicativo de mensagens “WhatsApp”, seja portador de ameaças violentas de trolls ensandecidos pelo ódio que se instila nas redes e veículos a serviço do senhor da guerra.
O que realmente deve preocupar o mundo em relação à Venezuela não é o processo eleitoral, nem as “atas”, que se transformaram em uma espécie de mantra sem sentido, recitado pelos que sucumbem à imposição da força unipolar que verga e quebra espinhas, assim na América Latina como na Europa.
A Venezuela está cuidando de seu próprio processo eleitoral, submetido às Leis daquele país soberano que respeita sua própria Constituição e é amante da paz.
Portanto, o que merece a atenção do mundo quanto à Venezuela neste momento é a imposição chantagista e extorsiva para que dirigentes latino-americanos se ajoelhem diante do Tio Sam; é a reiterada manipulação em processos eleitorais de países do Sul Global, alterando-lhes os resultados e usurpando o Poder Público e suas instituições como melhor possa favorecer aos interesses Otan/sionistas.
Porque é visível que o poder imperialista não somente busca usurpar as funções do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), como também, através da oposição local, desacatar o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), zombar da Promotoria e impor o mais absoluto desrespeito às Leis emanadas da Assembleia Nacional.
Isso fala de modo eloquente sobre uma certeza de superioridade a todos os poderes que sustentam a vida nacional de um povo escolhido como inimigo para poder ser sujeitado e saqueado.
Sobretudo, o que demanda atenção é a reiterada prática de métodos de Guerra Híbrida que já derrubaram líderes e devastaram países em todo o mundo causando muita destruição e morte de inocentes, simplesmente para saquear e pilhar seus recursos a fim de satisfazer a fome insaciável das bestas ocidentais.
Nós, os produtivos do mundo, prestamos nosso apoio ao Povo Venezuelano e seu Presidente, legitimamente Reeleito, Nicolás Maduro e pedimos respeito à soberania da Venezuela.
Rogamos, sobretudo, aos líderes da América Latina e do Caribe, em especial ao grande estadista brasileiro, Lula da silva e aos Presidentes Gustavo Petro, da Colômbia e AMLO, do México, que não se curvem aos interesses do grande capital financeiro internacional, que tudo consome e a tudo destrói.
Pelo reconhecimento imediato da decisão do Povo Venezuelano que nas eleições de 28 de julho reelegeu Nicolás Maduro como Presidente da República Bolivariana da Venezuela.
Basta de violência! A Venezuela se respeita.
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Assinam diversas entidades sociais, sindicatos e associações