O jornal Washington Post publicou um quadro com a percentagem de mortos e feridos nas mais célebres batalhas para concluir que a de Torreón (México 1.914), travada por Pancho Villa, com os seus 50% era a que contava com o maior sacrifício da história bélica do mundo. Na lista segue Blenhein (Alemanha 1.704) com 47%, Waterloo (Bélgica 1.815) com 40% e assim a série desce para Sedan (França 1.870) com seus pobres 12%, quase igual ao da batalha do Marne (França 1.914).
Mas a Esparta americana deu batalhas e combates que envergonham os tantos por cento de Torreón, Blenhein, Waterloo, etc.
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Desfazemos dados:
Piribebuy de 1.600 paraguaios ficaram fora de combate 1.066, sacrifício: 66%;
Tuyuti: de 23.000 paraguaios só sobraram 7.000 saudáveis. Sacrifício sobe para 70%.;
Avay: 5.593 paraguaios atacados por 25.000 inimigos. 3.600 mortos e feridos cerca de 800, total 4.400. Sacrifício supera Tuyuti: 78%;
Mbutu'y: de 400 infantes que rejeitaram 11 assaltos de uma divisão inimiga, 340 caíram. Apenas o chefe e 60 soldados sobreviveram. Sacrifício 85%;
Ytá Ybaté: de 4.600 combatentes paraguaios (meninos, mulheres, idosos e feridos) que derrotaram 25.000 inimigos veteranos, restaram apenas 90 saudáveis. 98% de sacrifício;
Combate do Banco: 800 paraguaios atacam, 500 morrem e entre os 300 que voltaram a Itapirú "não havia um homem saudável" (Thompson). 100% sacrifício;
Fonte: O Paraguai suas Grandes e suas Glórias - Manuel Dominguez.;
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A isto quero acrescentar, fora do citado por Manuel Dominguez, o massacre de Acosta Ñu (não foi uma batalha) 3.500 crianças paraguaias contra 20.000 veteranos brasileiros, mesmo aqueles que se renderam foram degolados e depois os moribundos e as suas mães queimaram-nas no pasto onde foram encontravam todos. Sacrifício 100%