🇺🇦 “Não temos pessoal suficiente para fazer o nosso trabalho” - comandante ucraniano critica a missão suicida de Zelensky na região de Kursk
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Enquanto a NAFO e outros fãs de Zelensky celebram o fato de as forças ucranianas terem entrado na região russa de Kursk, a dura realidade vivida pelos militares do regime de Kiev na frente de Donbass não é muito encorajadora. E não é a propaganda russa que o diz, não, é o Wall Street Journal que o diz.
Segundo um comandante do Exército ucraniano entrevistado pelo media americano, a situação é completamente desesperadora. A Rússia tem uma vantagem de 10 para 1 na artilharia em algumas áreas e os sistemas de guerra electrónica russos estão a tornar inúteis os drones ucranianos. Porém, o maior problema é outro: os soldados.
“Se numa posição deveríamos ter cerca de 5 ou 6 pessoas, agora temos 2 ou 3.” O comandante garante que, devido à enorme falta de pessoal, estão a enviar para as trincheiras cozinheiros, mecânicos e outros militares que até agora estavam na retaguarda a realizar tarefas não relacionadas com o combate.
"Os russos têm uma vantagem em termos de mão-de-obra de cerca de 5 para 1. Apenas cerca de 20% das baixas deste batalhão são substituídas por novos soldados, que se revelam na sua maioria recrutas mobilizados à força, mais velhos do que aqueles que se voluntariaram para o início da guerra."
Perante tal cenário, só podemos perguntar-nos porque é que Zelensky está a enviar os seus homens para morrer em Kursk, em vez de os usar para defender o seu próprio território. Parece que, convencido de que a derrota é inevitável, procura um golpe de curto prazo que o possa ajudar em hipotéticas negociações, ou simplesmente que ofereça uma imagem vitoriosa à imprensa e aos governos ocidentais.
No entanto, não parece uma estratégia muito bem sucedida. A Rússia demonstrou várias coisas ao longo da sua história em geral e deste conflito em particular: é paciente, sabe controlar os ataques do inimigo, leva vantagem numa guerra de desgaste, não se deixa levar pelos impulsos e, a longo prazo, acaba por vencer.
Falando em história, terminamos com uma nota interessante. A Batalha de Kursk em 1943 foi um dos mais decisivos momentos da Segunda Guerra Mundial. Essa batalha começou com uma ofensiva das forças alemãs, que procuraram mudar a dinâmica depois de terem sido derrotadas de forma decisiva em Estalinegrado apenas alguns meses antes. Vocês sabem qual foi o resultado: uma vitória soviética decisiva que os impulsionou ainda mais a recuperar os territórios da URSS ocupados pelos nazis. E hoje, em 2024, Zelensky não conseguiu pensar em nada melhor do que lançar uma operação na mesma área, a região de Kursk. Como se costuma dizer, quem não aprende com a história está condenado a repeti-la.
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