VENEZUELA SOBERANIA E RESISTÊNCIA ANTI-IMPERIALISTA

Comitê Antiimperialista General Abreu e Lima --------- As organizações sociais, políticas e cidadãs pertencentes aos movimentos anti-imperialistas da Pátria Grande de Nossa América, tornam pública a seguinte Declaração: Em 28 de julho de 2024, foram realizadas as eleições presidenciais na República Bolivariana da Venezuela, com a participação de 36 partidos e organizações políticas, e com 10 candidatos presidenciais. Onde o povo bolivariano, democraticamente e de maneira soberana, votou na eleição do c. presidente Nicolás Maduro Moro, derrotando assim as manobras intervencionistas do imperialismo ianque e da ultradireita fascista venezuelana e continental. No entanto, apesar dos resultados obtidos e anunciados oficialmente pelo Tribunal Supremo Eleitoral, os povos da Pátria Grande de Nossa América e do mundo testemunharam que todas as ações da oposição fascista venezuelana estavam previamente preparadas. Um candidato agente da CIA (o cartão em nome de Edmundo Gonzáles Urrutia que o comprova), Corina Machado, delinquente, de linguagem e ação lumpen, que clama por intervenção militar imperialista; a Embaixada Ianque dirigindo toda a operação, o Departamento de Estado pedindo a entrega das atas em 48 horas, quando a lei eleitoral estabelece um prazo de 30 dias para anunciar formalmente os resultados. Os meios de comunicação de massa servil ao imperialismo, em nível mundial, gritam FRAUDE. A União Europeia condena as eleições e o Ministério das Colônias, OEA, clama por uma revisão ata por ata em 48 horas e está pronta para declarar fraudulentas as eleições. As gangues do crime organizado operam violentamente com objetivos muito precisos, danificando escolas, centros de saúde, hospitais, ônibus, estações de metrô. Assassinando cidadãos, jovens e mulheres chavistas. A novidade nessa estratégia terrorista e guarimbera foi o ataque ao sistema eleitoral digital do Tribunal Eleitoral, uma operação de terrorismo digital realizada na República da ex Iugoslávia, Macedônia, que buscava impedir o anúncio da contagem dos votos. Toda essa operação tinha como propósito obscuro um golpe de estado, tal como fizeram na Nicarágua em 2018. Com outro detonante, neste caso, as eleições, mas o mesmo esquema de uso da delinquência como bucha de canhão e o coro de oligarcas gritando fraude pelos megafones da imprensa internacional e os aliados dos EUA. Com a segurança das bandeiras da Paz e sem temor, a direção política da Revolução Bolivariana organizou sua participação nas eleições, prevendo a violência e tudo o que ocorreu. A resposta das diversas instituições do Estado foi contundente e eficaz, detendo muitos dos autores diretos dos atentados. Entre eles, devem estar os líderes pagos e treinados em seus países de migração, segundo informam as autoridades. Nada de rasgar as vestes em nome dos direitos humanos. Claro, os autores intelectuais estão tranquilos bebendo seus coquetéis em Washington, Miami e Madri, outros em Bogotá ou Lima. O Presidente Maduro obteve 51% dos votos. Seu adversário, 42%. Certamente a RBV tem muito trabalho político a fazer e não deve se descuidar. Nesse terreno, a economia venezuelana está se recuperando, apesar do roubo de seus bens no exterior, apesar de mais de 900 medidas de bloqueio e do impacto brutal em suas receitas. Condenamos também os 17 países de presidentes lacaios, que em sua condição de servos de seu amo, o imperialismo ianque, pretendem formar um Grupo de Lima 2.0, onde regimes usurpadores, como é o caso do Peru, onde Dina Boluarte tem as mãos manchadas de sangue, e desprovido de legitimidade e autoridade moral, não pode gritar fraude, pois foi o governo dela que produziu o golpe de estado parlamentar contra o legítimo Presidente Pedro Castillo, atualmente sequestrado. Finalmente, expressamos NOSSA SOLIDARIEDADE E RECONHECIMENTO AO HERÓICO E DIGNO POVO BOLIVARIANO DA VENEZUELA, por defender seus direitos e soberania, assumindo a consolidação do processo da Revolução Bolivariana, iniciado pelo Comandante Eterno Hugo Chávez Ninguém duvida que Nicolás Maduro é o Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela e a Revolução Bolivariana continua, com seus avanços e retrocessos, concessões e radicalizações. O governo chavista anuncia uma maior profundidade e aceleração na redistribuição de riqueza por meio de políticas públicas e Missões. Finalmente, acreditamos ser indispensável atender às necessidades políticas e econômicas desses quatro milhões que votaram contra. É preciso aprofundar o modelo socialista bolivariano venezuelano, apesar da agressão econômica imperial. ASSINAM Comitê Antiimperialista General Abreu e Lima/et all Nuestra América, 26 de agosto de 2024.