Até ao fim: planos de assassinato e conspiração imperialista * Vitor Ruiz.VE ----------
A luta pela soberania venezuelana continua e os ataques do império não param. Numa semana cheia de tensões, foram revelados novos fatos que expõem os movimentos hostis contra a Venezuela. Entre eles, o recente roubo de um avião venezuelano pelo governo dos Estados Unidos, um ato de pirataria que tem sido coberto pela máquina mediática do império, sempre ávida por esconder a verdade.
A questão que ressoa em todo o mundo é: o que motiva os Estados Unidos a cometer tais atos? A resposta está aqui na Venezuela, terra natal de Bolívar, onde as tensões aumentaram após a captura de um oficial superior do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA – embora a versão oficial norte-americana o tenha apresentado como um simples “marinheiro”.
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Soldado dos EUA detido na Venezuela
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Segundo relatórios do Pentágono, um soldado norte-americano estava detido pelas autoridades venezuelanas desde 30 de agosto, sem autorização para viajar para a Venezuela. O que é oficialmente descrito como “assuntos pessoais” levanta mais questões do que respostas. A detenção deste oficial coincide suspeitamente com o roubo do avião venezuelano, sugerindo que esta ação pode estar ligada a uma tentativa de negociação do governo dos EUA para a libertação do seu. soldado.
No entanto, o que surpreende é o silêncio e as inconsistências nos relatórios do Pentágono, que tentam minimizar a importância desta operação e o nível do oficial detido. Este é apenas mais um episódio na complexa teia de conspirações que envolve tanto setores radicais da direita americana como a extrema direita colombiana.
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A extrema direita colombiana e os mercenários
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Nos últimos anos, a extrema direita colombiana, influenciada pelos seus aliados nos Estados Unidos, tem demonstrado interesse crescente na exportação de mercenários. Estes mercenários, muitos dos quais são treinados em campos paramilitares, tornaram-se intervenientes-chave em conflitos internacionais como o da Ucrânia.
Recentemente, um vídeo viral de um mercenário colombiano na Ucrânia revelou o negócio lucrativo por trás destas contratações. O mercenário revelou que ganhava cerca de 19 milhões de pesos colombianos por mês, perto de 3 mil dólares. No entanto, alertou também para os perigos a que estão expostos, lembrando que muitos não conseguem regressar a casa.
Este negócio, promovido pela extrema direita colombiana, levanta sérias questões sobre o seu envolvimento em conflitos internacionais e a sua relação com os Estados Unidos. Os mercenários colombianos não só lutam em guerras distantes, mas também podem ser utilizados em operações secretas que desestabilizam países como a Venezuela.
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A sombra da Blackwater e as tentativas de assassinato
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A esta equação soma-se a figura de Erik Prince, fundador da infame empresa de segurança privada Blackwater, que recentemente veio à tona exigindo que o presidente Biden aumentasse as recompensas para derrubar o governo de Nicolás Maduro. A sombra das tentativas de assassinato torna-se cada vez mais forte, impulsionada por interesses económicos e geopolíticos que vêem na Venezuela uma oportunidade para expandir o seu domínio na região.
Concluindo, os acontecimentos recentes, desde o roubo do avião até a prisão do oficial americano, juntamente com a crescente participação de mercenários colombianos em conflitos internacionais, fazem parte de uma estratégia mais ampla que visa desestabilizar a Venezuela. Enquanto o império movimenta as suas fichas, a União cívica, policial e militar permanece firme, defendendo até ao fim a soberania do país contra estes planos de assassinato e conspiração.
Nós venceremos!
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Vitor Ruiz.
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