O corpo expedicionário norte-coreano enviado para o teatro de operações da Ucrânia é inteiramente constituído por militares do 11º corpo com quartel-general em Tokchon e conta com cerca de 12.000 efetivos, entre os 17 e os 30 anos de idade. Eles são altamente motivados e instruídos em operações especiais de reconhecimento e penetração na retaguarda inimiga, praticantes de golpes de mão, snipers e captura de militares para obtenção de informações. No conjunto das forças russas, federadas e aliadas presentes na frente, constitui 0,4% do total dos militares, pelo que para além do aspecto político e simbólico não é força capaz para alterar significativamente o curso da guerra. Será, quando muito, uma escola para a adaptação dos militares coreanos à realidade dos campos de batalha actuais, ao contrário dos anunciados 20.000 combatentes estrangeiros que lutam ao lado dos ucranianos, número que será possivelmente muito maior, talvez 40.000 ou 50.000, ou seja, mais de 10% dos efetivos ao serviço de Kiev. Não se trata, obviamente, de uma nova invasão huna ou alana de que falam os sensacionalistas.
Diante do grande número de militares norte-americanos na Ucrânia, é muito provável o embate entre militares norte-americanos e norte-coreanos no campo de batalha. Os norte-coreanos terão a oportunidade de vingar os crimes hediondos e covardes dos yanques na Guerra da Coreia.