por Edi Silva -----------
Sobre a Gazeta do Povo, que deixou de ser um jornal preocupado com noticiar fatos, desde a morte de seu último grande editor - jornalista Arnaldo Cruz -, para se tornar uma versão triste, ainda mais "emburrecida", fosca e tosca do "Good Citizen_ (Cidadão de Bem)" folhetim n4zi-f4scita da supremacia branca dos EUA, da famigerada e nojenta KKK! A Gazeta continuou assim, servindo única e exclusivamente ao interesse dos golpistas reacionários, dos ricos mais cafonas de todo o país, quiçá das Américas, os ricos de Curitiba, sem cultura alguma, ainda que tendo acesso as melhores escolas locais desde o nascimento e apesar de poder viajar e conhecer outros países e culturas, se limitam a fazer selfies nos cartões postais, cujos quais visitam em luxuosos carros alugados, que desejam experimentar para consumir posteriormente; desconhecem o modelo de transporte público das grandes capitais, como o metro e o trem intermunicipal. Gostam de acreditar que Curitiba é uma capital de primeiro mundo, acreditam na própria propaganda que inventam sobre si, no storytelling encomendado ao marketing, mas são ufanistas quanto à sua realidade. Curitiba produz quase nada e sequer é onde circula o PIB deste estado agrícola, cujo mais de 93% do PIB está concentrado em Cascavel, no oeste do estado, onde estão as pessoas verdadeiramente ricas, que ainda tem Curitiba como a capital política (já Londrina tem como capital a sua principal ponte aérea que é a cidade se São Paulo).
A Gazeta ~do Povo~ não tem mais utilidade alguma, nem nos famosos classificados de emprego aos domingos, nem na coluna da socialite curitibana, quiçá para embrulhar peixes e cobrir o chão durante pinturas nas nas paredes serviria, haja vistas ter abandonado o formato impresso, reduzido drasticamente o número de funcionários, sejam eles os técnicos funcionais de seu antigo parque gráfico na pç Carlos Gomes ou os seus redatores e jornalistas, que ficavam alocados no mesmo edifício das suas rotativas, local que levei muitas turmas de jornalismo para visitas técnicas profissionais. Quem fala novamente e atualmente na Gazeta é o mercado do agro que odeia o PT, que odeia os progressistas e que acusa o MST de ser e fazer tudo aquilo que eles são e fazem!
Lembro bem dos debates sobre a extração de petróleo por fracking e que o agro pesou os benefícios e entendeu que seriam apenas prejuízos, e por isto apenas que no Paraná, este processo foi proibido! Porque ia contra o interesse do Agro!
A mobilização até iniciou com as entidades de proteção ambiental, das ongs e suas variantes, mas a decisão foi do capital que não pretendia arriscar perdas severas futuras.