por Ivo Pugnaloni* ---------
"FELIZ GAZAL ------------
A Gazeta do Povo é um jornal do Paraná. Tradicional.
Diz que é favor da liberdade de opinião, mas só ouviu quem é a favor de importar gás de FRACKING da Argentina de Millei.
Gente do lobby das empresas estrangeiras de petroleo.
A Gazeta tem "gaz" até no proprio nome e parece que a materia, aparentemente uma "encomenda" do lobby poluidor "esquceu" de dizer que usar o metodo Fracking está proibido por lei na França, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Polonia, Rumania, Hungria, Eslovaquia, Austrália, Holanda, Belgica e mais de 80 países do mundo, não só por seus efeitos devastadores sobre a agua dos lençóis freaticos, aquíferos e reservas subterraneas mas por sua completa inviabilidade econômica.
E mais estranho ainda a "GAZ EITA!" "esqueceu" completamente que no PARANA o gás de fracking "é proibido por lei".
Ela diz que é a favor da democracia mas "esqueceu" que a Lei que PROIBIU o sistema FRACKING de extrair gás foi aprovada pela UNANIMIDADE do Plenário da Assembleia Legislstiva do Estado do Paraná no Governo Beto Richa a quem ela apoiou sempre desbragadamente.
A Gaz eita! "esqueceu" que mais de 150 municípios do Paraná possuem leis de uso do solo que *PROIBEM O FRACKING* Dentre eles Toledo, Foz do Iguaçu, Cascavel, onde os agricultores familiares ou de grande porte ficaram contra a sua utilização pelos prejuizos que causaria à agropecuária paranaense.
A Gaz eita! "Esquece" de chamar o processo pelo conhecido nome de gas de FRACKING. E trocou pelo bonito nome de "shale gas".
A Gazeta espera que 10 anos depois o povo do Paraná , seus empresarios, agricultores e consumidores de produtos agricolas tenha-se esquecido do que mostraram vários filmes e reportagens de agua pegando fogo no estado da Pensilvania na matéria que a jornalista Heloisa Vilela mostrou no telejornal R7 da TV RECORD em 2014.
Vamos lembrar para a Gaz EITA como o jornalismo deve ser feito por muito mais do que matérias parciais e claramente encomendadas por lobbies ?
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* Ivo Pugnaloni é
Engenheiro eletricista e de comunicações. Atuou no programa CLIC RURAL do governo do Paraná, financiado pelo Banco Mundial, trabalhando para rever padrões de projetos e reduzir custos das ligações para a população rural. É um dos coordenadores políticos do MDSN, Movimento em Defesa da Soberania Nacional.
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https://www.gazetadopovo.com.br/energia/o-brasil-realmente-precisa-importar-gas-da-argentina/