🕊 Em Nova York, na 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, por iniciativa da Federação da Rússia, foi adotada uma resolução intitulada “Combate à glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para a escalada das formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada”. (17 dezembro, 2024)
A resolução condenou mais uma vez a glorificação do movimento nazista e o encobrimento de ex-membros da organização SS, incluindo as unidades da Waffen-SS consideradas criminosas pelo Tribunal de Nuremberg.
☝️ Foi expressada séria preocupação com a guerra em curso em alguns países contra os monumentos àqueles que lutaram contra o nazismo e o fascismo e aos soldados da libertação, que nos últimos anos adquiriu o caráter de política de Estado. Ao mesmo tempo, expressou-se profunda indignação contra as marchas que glorificam os nazistas e seus cúmplices e as procissões de tochas realizadas por neonazistas e nacionalistas radicais. A abertura de memoriais e a renomeação de ruas, escolas e outros locais em homenagem àqueles que lutaram ao lado dos nazistas ou colaboraram com eles também estavam na lista.
Ao mesmo tempo, expressa-se preocupação com as tentativas de elevar à categoria de heróis nacionais aqueles que lutaram contra a coalizão anti-Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, colaboraram com os nazistas e cometeram crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
❌ A resolução condena as tentativas de alguns países de banir símbolos associados à vitória sobre o nazismo. É particularmente enfatizado que tais ações profanam a memória de inúmeras vítimas do fascismo, têm um impacto negativo sobre a geração mais jovem e são absolutamente incompatíveis com as obrigações dos Estados membros da ONU de acordo com a Carta da ONU.
O “Ocidente coletivo”, em particular os países da União Europeia, onde todas as violações mencionadas acima ocorrem de forma sistemática, jogou fora as últimas tentativas de encobrir sua recusa em apoiar a resolução com desculpas ridículas sobre liberdade de reunião e de expressão e se opôs aos esforços internacionais para combater manifestações agressivas de racismo e xenofobia.
A posição da Alemanha, da Itália e do Japão, cujo voto contra a resolução foi uma tendência perigosa, considerando as páginas negras da história desses Estados no século XX, mereceu condenação e levantou dúvidas sobre a sinceridade de seu arrependimento pelos inúmeros crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio cometidos durante a Segunda Guerra Mundial.
❗️ Os resultados da votação demonstraram claramente o crescente apoio da comunidade internacional à tradicional iniciativa russa apresentada anualmente na Assembleia Geral da #ONU.
A adoção dessa resolução temática às vésperas da celebração do 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial é um marco histórico.
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Fonte:Embaixada da Rússia no Brasil