por Edilson Martins ----------
São Paulo ainda continua sendo o orgulho do Brasil.
Nem tanto, podemos imaginar.
Cresceu tanto, explodiu em desenvolvimento, liderou a economia, a política e até a cultura do país, mas agora os sinais de esgotamento são visíveis.
As catástrofes se multiplicam.
Já o estado do Rio teve, recentemente, cinco ex-governadores presos, e não havendo conchavo os dois últimos também o serão.
Afora esses eventos, ou como resultado, a cidade divide meio a meio a administração, o poder de polícia, a cultura com as facções milicianas e do tráfico.
Os dois mais importantes estados da federação tornaram-se um inferno.
Suas validades, como cidades alternativas, rotas de crescimento, de qualidade de vida, parecem vencendo.
Enquanto isso, muitas cidades nordestinas, que há 50 anos produziam diásporas, hoje apresentam desenvolvimento menos predador.
Descobriram que cidades bem tratadas alavancam turismo.
O êxodo do nordeste e norte para o Sudeste hoje está com sinais trocados.
Há algo estranho na paisagem polarizada do céu varonil do Brasil das duas mais importantes cidades do país.
A rima barata no final não é coincidência, é intencional.