A LAVA JATO FOI DESMASCARADA

TUDO POR DINHEIRO! O SILÊNCIO QUEBRADO POR EDUARDO APPIO e a LAVAJATO DESMASCARADA Impacto PR -------- O livro “Tudo por dinheiro: a ganância da ‘lava jato’ segundo Eduardo Appio”, escrito por Salvio Kotter, que foi lançado no final de 2024, está tendo uma grande aceitação no meio político e no judiciário brasileiro ao custo de R$ 114,00 reais nas livrarias. A obra conta como a força-tarefa anticorrupção se transformou em um jogo de “poder e ganância”, pela perspectiva do juiz Eduardo Appio, que foi titular da 13ª Vara Federal de Curitiba por alguns meses no último ano. O livro expõe as práticas ilegais e os interesses ocultos da força-tarefa, os beneficiados pela “lava jato”, os ganhos financeiros exorbitantes e casos emblemáticos — como os do advogado Rodrigo Tacla Duran e do empresário e ex-deputado estadual paranaense Tony Garcia. Ao criticar a “lava jato”, Appio afirma que ela “promoveu a impunidade no Brasil”, pois a maioria dos grandes empresários envolvidos conseguiu evitar punições proporcionais aos seus crimes. Segundo o juiz, aqueles com maior responsabilidade pelos crimes financeiros foram favorecidos por acordos judiciais, desde que contribuíssem para a “conta corrente consolidada” da 13ª Vara. Bilhões de reais posteriormente foram transferidos ao controle dos gestores da “lava jato” por meio de uma fundação privada, posteriormente cassada pelo Supremo Tribunal Federal. A obra também mostra que prisões eram feitas nas primeiras horas das manhãs de quinta-feira para render manchetes durante todo o fim de semana. Os detidos eram colocados em celas sujas, com colchonetes encharcados de urina e infestados de pulgas. Eles eram isolados de qualquer contato por algum tempo e, na segunda-feira pela manhã, eram chamados para acordos de delação. Appio relata em detalhes o caso de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e o primeiro preso da “lava jato”, cujo direito ao banho foi negado por vários dias. A força-tarefa também ameaçou processar sua filha. “Era uma espécie de Guantánamo”, diz o juiz. “Concedi um Habeas Corpus a Paulo Roberto Costa em abril de 2014 e, a partir daí, entrei para a lista negra dos inimigos da ‘lava jato’.” --------------- APROFUNDAMENTO DO CASO: -------- Para quem quer se aprofundar no caso, além do livro, recomenda-se leitura do relatório do delegado Élzio Vicente da Silva, da Polícia Federal, acionado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) depois que Appio protocolou no órgão uma representação sobre os indícios de crimes que encontrou. Entre as possíveis ilegalidades cometidas pela Lava Jato, são relatados detalhes da colaboração com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que resultou em um pagamento bilionário de multa pela Petrobras, sob a ameaça de ser processada nos EUA. Desse montante, cerca de R$ 2,5 bilhões foram destinados a uma fundação de direito privado que estava sendo criada no Brasil, sob coordenação de Deltan Dallagnol. A fundação foi alvo de críticas severas do ex-corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, que apontou indícios de lavagem de dinheiro. Salomão afirmou que o repasse desses recursos, provenientes de acordos de leniência feitos com a Petrobras, ocorreu sem que a União fosse consultada, o que é ilegal. Appio, por sua vez, revelou que foi afastado da 13ª Vara Federal após insistir na apuração de denúncias feitas por dois acusados sob a jurisdição de Sérgio Moro: Tony Garcia, que atuou como agente infiltrado do juiz, e Rodrigo Tacla Duran, que se recusou a fazer acordo de colaboração com a Lava Jato e denunciou ter sido chantageado por Carlos Zucolotto Júnior, amigo de Moro e de sua esposa, Rosângela Moro. Tony Garcia denunciou à juíza Gabriela Hardt ter trabalhado de forma clandestina para Moro, enquanto Rodrigo Tacla Duran acusou Zucolotto de exigir propina em troca de condições mais favoráveis em um acordo de colaboração, revelou os detalhes do Portal 247.com.br ------------ A conclusão do delegado Élzio, cujo relatório tem importância histórica: --------- “Cada uma dessas práticas identificadas, aqui discutidas isoladamente, tem a plausibilidade de incidir, em tese e inicialmente, nos tipos penais de prevaricação (artigo 319 do Código Penal), corrupção privilegiada (art. 317, §2º, do Código Penal) ou de corrupção passiva (artigo 317, caput, do Código Penal), caso o fim especial de agir de cada ator e outras circunstâncias dos eventos sob escrutínio sejam identificados por meio de novas informações que venham a ingressar, no contexto de uma apuração criminal tecnicamente conduzida dentro do devido processo legal.” ------------ GGN LANÇA CAMPANHA PARA PRODUZIR NOVO DOCUMENTÁRIO SOBRE A LAVA JATO ------ O Jornal GGN lançou na segunda-feira (03) uma campanha de financiamento coletivo com o objetivo de produzir um novo documentário em vídeo sobre os crimes impunes da Lava Jato, organizado pelo canal de jornalismo independente TVGGN.A ideia central é explorar os últimos fatos de um capítulo que pode ser decisivo na história da Lava Jato, com o condão de levar ao banco dos réus os juízes, procuradores e outros agentes que deturparam as leis e o papel das instituições para satisfazer seus objetivos políticos e financeiros. ------------- QUE HAJA INVESTIGAÇÃO, PARA O BEM DA JUSTIÇA! ----------------
ASSISTA: https://www.youtube.com/live/KzQJqFzy4KM?si=WQGPLzmKgCqrsAuo