O fato de privilegiar o diálogo com Putin no concernente à guerra NA Ucrânia, Trump evidencia pelo menos três realidades:
1/ a primeira é que a Rússia é de direito e de fato a única que tem "bala na agulha" (leia-se real power) e, portanto, se apresenta como privilegiado interlocutor válido para resolver o problema da guerra;
2/ a segunda é que a carcomida Europa não passa de um desdentado cão que mais ladra enquanto a caravana passa, e, portanto, sem poder real e o que oferecer de concreto numa negociação que busca resultados palpáveis num conflito em que participa como mero coadjuvante dos EUA (e em certo grau do Reino Unido);
3/ a terceira é que ao sentar-se com Putin, com o qual tem em comum, sobretudo, proximidades no campo dos costumes, i.é, identitários, isto não significa, ao menos do lado do presidente estadunidense que morra de amores por seu homólogo russo, ou que sonhe com a prosperidade da Rússia e o seu Povo, muito pelo contrário.