por Jean Arcon --------
Armazém Macedo, nome pelo qual ficou mais conhecido, construído em meados do século XIX, destinava-se ao depósito de erva-mate, a principal atividade econômica deste período no estado do Paraná. Havia ao lado do armazém, a residência da família Macedo.
O responsável pela construção do armazém foi José Ribeiro de Macedo, o Comendador Macedo, bisavô do ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
No período da indústria de erva-mate (1820-1930), o porto de Antonina exportava o produto para os países da bacia da Prata – Argentina e Uruguai – e galgou importante papel na economia e na movimentação de cargas.
O edifício pertenceu à empresa Loyola e Rebello, mas em 1893 foi vendido para Antônio Ribeiro de Macedo, sócio da empresa Macedo & Companhia, o qual no ano seguinte se tornaria prefeito de Antonina.
No período anterior à abolição, grupos de benfeitores sequestravam escravos com risco de vida e a partir do Armazém Macedo os enviavam dentro de barricas de erva-mate para Montevidéu e Buenos Aires, onde começavam a vida em liberdade.
O Armazém, que há décadas estava em ruínas, foi restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), tendo sido finalizado no ano de 2020, pela construtora Biapó.
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