por Palas Atenas ---------
O traficante que se elegeu presidente do Equador e, ontem, por meio de fraude, se reelegeu foi aos EUA uma semana antes das eleições. Ele entregou Galápagos para os EUA instalarem uma base militar lá, descumprindo a Constituição e, possivelmente, outras leis internacionais porque a região é um santuário ambiental e científico.
Em troca, os EUA devem reconhecer a eleição fraudada do traficante (já contei aqui que a empresa da família usa a exportação de bananas para traficar drogas). Um dia antes, o sujeito decretou estado de exceção, o que significou suspender os direitos constitucionais, como a inviolabilidade domiciliar, o direito à reunião em espaços públicos (ou seja, as pessoas não podem se manifestar), entre outras restrições.
Nos locais de votação, puseram milicos armados até os dentes. Impediram as pessoas de votarem. Na Venezuela não houve votação dos equatorianos. O conselho nacional do equador, responsável por conduzir as eleições, soltou um monte de atas sem assinatura que atestem a validade dos documentos.
E, ante a contestação dos resultados, o presidente do CNE apareceu na mídia cercado de milicos armados até os dentes para mandar o recado do golpe: é civil-militar.
Inteligentemente, a Celac postou comunicado denunciando as irregularidades, ou seja, não foi este ou aquele presidente contestando o golpe, foi o bloco.
O que aconteceu no Equador serve de alerta porque é o modelo do golpe nesta quadra da história: a extrema-direita, envolvida até o talo com organizações criminosas, cria o pânico na segurança pública, propaga a ideia de que o endurecimento do regime e da lei vai resolver o problema, a população cai feito pato e se instaura um regime de exceção, como faz Daniel Nodoa, nayib bukele, patricia bullrich (javier milei), capitão derrite (senhor T), claudio castro, ratinho jr. Tudo com total apoio do desgoverno cheetos para recuperar "seu quintal".