Moraes proíbe Filipe Martins de "fazer turismo e política" em Brasília; saiba quem será julgado

Filipe Martins com Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes. Créditos: Arvquivo / Antonio Augusto STF --------------------- Olavista, ex-assessor de Bolsonaro, é um dos seis membros da organização criminosa golpista que serão julgados pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal. ----------------------- por Plinio Teodoro --- Revista Forum ------- O ministro ainda proibiu a lacração de bolsonaristas nas redes sociais, vetando que sejam "realizadas ou divulgadas imagens do julgamento ou de seu deslocamento, mesmo que por terceiros" do ex-assessor "sob pena de multa e conversão imediata em prisão". Atualmente, Martins mora em Curitiba e é monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele é defendido pelo advogado e desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, que já causou balbúrdia e foi colocado para fora do julgamento do núcleo crucial da quadrilha, que levou Jair Bolsonaro e outros 7 comparsas para o banco dos réus. No Núcleo 2, são seis denunciados: Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal), Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República), Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência da República), Marília Ferreira de Alencar (delegada da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal). Eles foram denunciados pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Nas sessões desta terça, de manhã e à tarde, e desta quarta-feira (22), a primeira corte vai ouvir a acusação do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, do relator, Moraes, e das defesas dos acusados. A corte então decidirá se aceita a denúncia da PGR e torna os seis cúmplices de Bolsonaro réus, assim como o ex-presidente.