por Edilson Martins ---------
Cinco generais e um almirante ouviram as preciosidades de Bolsonaro, no dia da Descoberta, em silêncio, alguns concordando por gestos e esgares.
Eram os idos de 21/04/2020.
Foi a data símbolo onde tudo se escancarou.
Nessa reunião histórica cai o ministro da Justiça, Sérgio Moro.
O país assiste, pela primeira vez, ao tipo de governança que dirigia a maior nação da América do Sul.
O lambe-botas de então, o analfabeto Weintraub, da Educação, defende a prisão dos ministros "vagabundos do STF".
Quer dizer, já existiam as sementes futuras.
Damares, como sempre, quem sabe inspirada em Jesus, propõe a prisão de prefeitos e governadores.
Salles, do meio Ambiente, o idiota almofadinha, sugere que estando a mídia focada no Coronavírus, é o momento de "passar a boiada".
Sepultar as leis ambientais.
Bolsonaro sinaliza pedir às forças armadas que restabeleçam a ordem no país.
Curioso; a desordem, a baixaria, a estupidez, vamos imaginar, estavam naquela reunião presidencial.
Paulo Guedes, o mais falante e seboso, posto mais alfabetizado, lambe as botas de Bolsonaro.
Recorre a palavrões, sabe que assim o agrada, é a 9ª de Beethoven aos ouvidos do capitão, e chama o Banco do Brasil de "porra".
Enriquecendo o convescote, de fazer inveja, pelo linguajar, a um encontro de milicianos na favela de Rio das Pedras, no Rio, o capitão foi soberbo, definitivo, sem arestas, se mostrou de forma sincera, humanamente, aos ouvidos e olhos do país.
- "O que os caras querem é a nossa hemorroidas."
Mais transparente, impossível.
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