Na Assembleia Legislativa do Paraná, aquela recentemente presidida por um deputado que confessou coŕrupção e ainda segue ocupando cargos importantes naquela Casa de Leis, graças ao apoio da maioria dos deputados que ou apoiam ou fazem vistas grossas à corrupção, a perseguição a um deputado honrado continua.
Leia a seguir o desabafo do deputado Renato Freitas:
"O deputado Marcio Pacheco (PP) apresentou ontem,no Conselho de Ética da ALEP, um voto pedindo a suspensão das minhas prerrogativas como deputado.
Isto porque os deputados Ricardo Arruda (PL) e Tito Barrichelo (União) me acusam de incitar os professores a ocupar a Assembleia Legislativa há exatamente um ano.
Mentira deslavada.
O que fiz foi apoiar os professores em suas lutas, como sempre fiz e sempre farei.
Acontece que o deputado “coronel de meia pataca” está agora encontrando todos os meios possíveis para me perseguir.
Como se trata de um processo político, a maioria dos integrantes do Conselho de Ética deve votar pela minha punição.
Seria uma segunda advertência.
Como eu já havia sido alvo de processo similar quando chamei e provei que o então presidente da Assembleia, Ademar Traiano, foi “corrupto”, eu já tinha uma “advertência”, mesmo com a ação arquivada por prescrição.
Com isso, o voto de Pacheco pode considerar uma segunda advertência, que seria a cassação das minhas prerrogativas parlamentares por tempo ainda indeterminado.
A deputada Márcia Huçulak (PSD) assumiu a relatoria do processo e terá 10 dias para apresentar novo parecer sobre o caso.
PSD é o partido do governador Ratinho Júnior. PP, PL e União são da base do governo.
É a “ética” ou a “estética” que está em jogo?
Este jogo eu já conheço, é o famoso jogo de cartas marcadas."
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