por Claudio Daniel ----------
A ativista climática Greta Thunberg (@gretathunberg) e o ator irlandês Liam Cunningham (@liamcunningham1), conhecido por seu papel na série Game of Thrones, estão entre os nomes confirmados na próxima missão da Freedom Flotilla Coalition (@gazafreedomflotilla), que deve partir neste domingo (1º) do porto de Catânia, na Sicília. O grupo internacional de ativistas pretende entregar suprimentos à população da Faixa de Gaza e romper simbolicamente o bloqueio imposto por Israel há meses.
A bordo do navio Madleen também estarão a eurodeputada Rima Hassan (@RimaHassan), o ativista brasileiro Thiago Ávila (@thiagoavilabrasil) e outras lideranças humanitárias de diferentes países.
Esta será a segunda tentativa da coalizão de chegar ao território palestino em menos de dois meses. Em maio, o navio Conscience, também da FCC, teve sua missão interrompida após ser atingido por dois supostos drones enquanto navegava em águas internacionais na costa de Malta. O grupo responsabilizou Israel pelo ataque, que danificou gravemente a parte frontal da embarcação. O governo israelense não confirmou nem negou envolvimento.
A Freedom Flotilla Coalition é uma rede de organizações humanitárias que, há mais de uma década, organiza missões marítimas desafiando o bloqueio a Gaza. Embora Israel tenha anunciado uma suspensão parcial do bloqueio na semana passada, apenas uma quantidade limitada de suprimentos foi autorizada a entrar no território, que enfrenta uma crise humanitária extrema.
Milhares de palestinos têm se aglomerado nos poucos pontos de distribuição criados pela controversa Fundação Humanitária de Gaza (GHF), entidade recém-criada com apoio dos Estados Unidos e de Israel. O novo modelo ignora o sistema de coordenação da ONU e vem sendo amplamente boicotado por organizações humanitárias, que acusam Israel de militarizar o acesso à comida e de violar princípios fundamentais da ajuda internacional.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 4.100 palestinos foram mortos desde a retomada da ofensiva israelense, em 18 de março. Desde outubro de 2023, o número de mortos chega a 54.381 — a maioria civis
