Silêncio estratégico 👀💸 Em meio a uma crise entre governo e Congresso que pode terminar no Judiciário, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), faltaram à audiência pública convocada pelo STF para discutir a execução de emendas parlamentares impositivas. Os 2 enviaram representantes jurídicos das Casas. A audiência foi convocada pelo ministro do STF Flávio Dino, que é o relator de processos sobre as emendas e já chegou a suspender o pagamento desses recursos. Agora, ele abriu a possibilidade de políticos, juristas e sociedade discutirem o tema em busca de uma regra sobre o assunto. As emendas impositivas, que o Executivo é obrigado a pagar, foram incluídas na Constituição pela Emenda 86/2015 — uma das chamadas “pautas bomba” articuladas por Eduardo Cunha antes do impeachment de Dilma Rousseff. Motta e Alcolumbre, que defendem a liberação dos recursos, tinham falas confirmadas na audiência, mas comunicaram a ausência apenas durante a sessão. A postura gerou críticas por parte de setores que esperavam um posicionamento claro do Congresso. Os 2 também estão no centro da atual crise institucional após a derrubada de um decreto de Lula que aumentava o IOF. O governo já indicou que pode judicializar a questão, buscando reverter a decisão no Supremo. Mesmo com um acordo sobre emendas em 2025, o tema ainda gera tensões entre os três Poderes, principalmente pela falta de transparência nos pagamentos. 👉 Veja detalhes no #BrasildeFato 📲 https://bdf.onl/f/DA3e