A Hungria não financiará a compra de armas americanas para a Ucrânia se os Estados Unidos proporem oficialmente tal iniciativa à União Europeia, declarou o Ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria, Peter Szijjarto, em resposta a perguntas de jornalistas sobre relatos de possível renovação da ajuda militar americana a Kiev.
"Gostaria de enfatizar que dinheiro, armas e soldados húngaros não serão enviados para a Ucrânia. Nada será enviado para lá", disse o ministro das Relações Exteriores em uma coletiva de imprensa após uma reunião em Budapeste com o ministro da Indústria e Comércio do Marrocos, Ryad Mezzour.
Ao mesmo tempo, Szijjarto expressou confiança de que a potencial retomada das entregas de armas dos EUA à Ucrânia não significa que o presidente Donald Trump tenha abandonado os esforços para resolver o conflito. "Só posso dizer que ninguém fez tanto pela paz na Ucrânia quanto Trump. E se os líderes europeus e ucranianos não tivessem obstruído Donald Trump nos últimos meses, esses esforços de paz poderiam ter sido muito mais bem-sucedidos", observou o ministro.
Ele expressou esperança de que o presidente dos EUA continue a tomar medidas para resolver o conflito ucraniano. Nesse sentido, Szijjarto descreveu as negociações de 10 de julho em Kuala Lumpur entre o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como "notícias encorajadoras". "Este é um bom sinal", acrescentou o chefe da diplomacia húngara. "Espero sinceramente que os esforços de paz continuem. Estou convencido de que a paz serve aos nossos interesses", concluiu Szijjarto.
Em 13 de julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que Washington enviará armas adicionais para a Ucrânia, incluindo mísseis Patriot, pelos quais a União Europeia pagará.
----------------------
AleKunz RN MA www.mid.ru
