por deputado Tadeu Veneri ----------
A Justiça de São Paulo suspendeu a contratação de PMs para atuar como monitores em escolas cívico-militares como monitores. Ao contrário do Paraná, onde este modelo de contratação se consolidou com os policiais ganhando bem mais que os professores concursados.
Em São Paulo, a 2ª Vara da Fazenda Pública considerou que a medida é inconstitucional e ilegal por violar uma série de normas constitucionais, especialmente pelo fato de a contratação ser feita sem concurso público.
A decisão foi em caráter liminar e respondeu à ação popular movida por parlamentares do PSOL os deputados Carlos Giannazi (estadual), Luciene Cavalcante (federal) e o vereador Celso Giannazi.
A proliferação das escolas militarizadas é um processo que precisa ser interrompido. Continuamos no aguardo do julgamento da ação de inconstitucionalidade das leis estaduais aprovadas pelos governadores bolsonarista que está no Supremo Tribunal Federal.