por Fernando Castilho ---------
Ontem, o deputado Lindbergh Farias fez um grave alerta em entrevista coletiva: seu Jair pode, a qualquer momento, sair de casa, percorrer os 10 quilômetros que o separam da Embaixada dos EUA e pedir asilo político. Segundo ele, isso pode acontecer nas próximas horas.
Já havia alertado sobre esse risco numa postagem recente.
Mas fui além: levantei a hipótese de uma operação de resgate articulada pela CIA. Afinal, a casa de seu Jair não é uma prisão. A missão seria facilitada — tudo dependeria do rigor da vigilância da Polícia Federal e do monitoramento que a Abin deveria, em tese, estar realizando. Lembremos que comeram bola durante a fuga da Carla Zambelli e a viagem para a Disney do Marcos do Val.
Ou seja: há mais de uma rota de fuga. Talvez, várias.
Na hipótese levantada por Lindbergh, acrescento um detalhe perturbador. Seu Jair nem precisa sair de casa. Basta que um dos seus visitantes combine com a embaixada o envio de um carro oficial. Uma vez dentro do veículo, bye bye. Ele seria conduzido até aquele avião branco, sem identificação, usado pela CIA, que pousou no Brasil durante a semana — e dali, direto para os Estados Unidos. Da janela do avião, daria uma banana para o solo brasileiro.
Lá, passaria o resto dos seus dias ao lado do filho, dos netos… e dos milhões que já foram enviados para lá.
Ontem, sua defesa não conseguiu apresentar uma única resposta convincente às perguntas feitas por Alexandre de Moraes.
Portanto, a prisão preventiva precisa acontecer hoje.
Só dentro das dependências da Polícia Federal em Brasília, na cela preparada especialmente para esse fim, é que a fuga se torna impossível.
Enquanto escrevo estas linhas, não consigo afastar a sensação de que a operação já começou.
E que, mais uma vez, o Brasil corre o risco de assistir à história escapar pela porta dos fundos.
---------------------
@fernandocastilho
Via Marilda Bassi
