Al Jazeera ----------
Majed Mohammed Al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, disse aos repórteres que a cúpula de hoje representa a unidade das fileiras árabes islâmicas.
“Líderes árabes e muçulmanos se uniram para expressar sua posição unificada contra o ataque israelense ao Catar. Eles afirmaram que o ataque a um país islâmico e árabe, membro da ONU, representa uma escalada sem precedentes e uma ameaça à paz e à segurança internacionais”, disse al-Ansari.
“Esta cúpula de emergência em Doha não é uma cúpula sobre dependência, mas uma mensagem para o mundo inteiro de que, como países árabes e islâmicos, rejeitamos qualquer agressão e afirmamos que a causa palestina permanecerá central até que o povo palestino recupere todos os seus direitos.”
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Conclusões da declaração final da cúpula árabe-islâmica:
⦁ A agressão brutal de Israel contra o Catar prejudica qualquer perspectiva de paz na região.
⦁ Condenamos nos termos mais fortes o ataque covarde e ilegal de Israel ao Estado do Catar.
⦁ Respondemos com absoluta solidariedade ao Catar e apoio às suas medidas.
⦁ Um ataque a um local neutro de mediação prejudica os processos internacionais de pacificação.
⦁ Há elogios à postura civilizada e sábia do Catar ao lidar com o ataque traiçoeiro.
⦁ Apoiamos os esforços dos mediadores Catar, Egito e Estados Unidos para impedir a agressão em Gaza.
⦁ Elogiamos o papel construtivo e apreciado do Catar na mediação e no apoio ao estabelecimento da segurança.
⦁ Rejeitamos categoricamente as tentativas de justificar a agressão israelense sob qualquer pretexto — e rejeitamos categoricamente as repetidas ameaças de Israel sobre a possibilidade de atacar o Catar novamente.
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De (LR): Secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo, Jassim al-Budaiwi; Príncipe herdeiro do Kuwait, Sheikh Sabah Khaled al-Hamad al-Sabah; Emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani; Vice-primeiro-ministro de Assuntos de Defesa de Omã, Shihab bin Tarik Al Said; Príncipe herdeiro Mohammed bin Salman da Arábia Saudita; Representante pessoal do rei do Bahrein, Abdulla bin Hamad al-Khalifa; e Vice-presidente e vice-primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mansour bin Zayed al-Nahyan, na cúpula de emergência árabe-islâmica em Doha, em 15 de setembro de 2025 (Saudi Press Agency/AFP)
