por José Gil * ------- A presença de navios de guerra e submarino dos EUA no Caribe reacendem nas mentes dos latino-americanos as cenas de terror patrocinadas pelos norte-americanos em diversas nações da América Latina em um passado não muito distante.
Os crimes e violações dos direitos humanos são
marcas registradas dos yanques por onde eles passam. E por trás da guerra de propaganda do imperialismo está o interesse explícito de saquear e dominar as riquezas naturais dos países atacados.
O objetivo da agressão yanque à Venezuela Bolivariana é se apoderar das imensas jazidas de ouro e pedtróleo do país. Os EUA estão falidos. Não conseguem pagar nem mesmo os juros das dívidas contraídas junto à China e Japão.
Há vários anos os sucessivos governos dos EUA tentam submeter o povo venezuelano: criaram embargos criminosos, pressionam a economia tentando desestabilizar o governo, financiaram grupos terroristas e mercenários para atacar o país, financiaram traidores da pátria etc. E como tudo falhou, agora aneaçam invadir o país com sua máquina de guerra.
E para tentar algum apoio, Trump acusa Nicolás Maduro de narcotraficante, uma acusação esdrúxula e mentirosa, sem nenhuma prova.
Na realidade, o governo dos EUA usa o tráfico de drogas como estratégia de guerra, exatamente como a Inglaterra fez com a China, antes de Mao Tse Tung, o libertador. No Afeganistão o tráfico de ópio explodiu com a presença de tropas norte-americanas, e houve relatos documentados de carregamentos de ópio transportados para os EUA em caixões de soldados mortos. Na Colômbia as bases militares norte-anericanas servem de fachada para o tráfico, e nesta semana o Exército mexicano descobriu túneis na fronteira com os EUA operados pela DEA para tráfico e espionagem.
A grande questão é: como o EUA não conseguem impedir a entrada de drogas no país? Afinal os EUA são os maiores consumidores de drogas no mundo. Será que a polícia e os militares norte-americanos são tão corruptos que permitem a entrada das drogas?
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* José Gil, o autor, é editor deste site e ex-presidente do Conselho Nacional de Cineclubes
