Em uma histórica eleição marcada pelo simbolismo e valorização da soberania como princípio constitucional que unifica a sociedade, o Instituto Movimento de Defesa da Soberania Nacional anunciou hoje pela manhã, a vitória de João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, vítima de golpe militar de 1964, como seu novo diretor presidente.
A cerimônia de posse a ser realizada no formato remoto está marcada para o dia 22 de setembro de 2025 e consolidará uma forte mensagem de resistência e resgate de valores democráticos e populares.
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Um movimento de resistência e esperança
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O Movimento de Defesa da Soberania Nacional (MDSN), que é um instituto fundado em 27 de setembro de 2022, com base nas leis 9.790/99 e 13.204/15 elegeu ainda, como seu secretário geral a Osvaldo Maneschy, jornalista que trabalhou em Moçambique como assessor do primeiro embaixador do Brasil naquele país, Ítalo Zappa, indicado por Ernesto Geisel, tendo sido assessor de imprensa do ex-governador Leonel Brizola.
Na nova chapa destaca-se a continuidade na vice-presidência de uma figura muito relevante da história recente do Brasil: o geólogo Guilherme de Oliveira Estrella, geólogo que foi diretor de Exploração e Produção da Petrobrás entre 2003 e 2012 e é conhecido como o “Pai do Pré-Sal”, por ter sido o chefe da equipe técnica que descobriu e desenvolveu a tecnologia para podermos usar essa grande jazida que hoje alimenta 70% da produção de petróleo e gás do nosso país.
A chapa unitária que conquistou o apoio dos associados procurou manter o caráter suprapartidário do movimento, contendo em sua nova diretoria, pessoas simpatizantes das ideias da soberania do povo sobre o estado, o território, empresas públicas e riquezas naturais e culturais do Brasil.
Para a tesouraria foi eleito Ivo Pugnaloni, primeiro presidente do MDSN, que, como engenheiro eletricista assessorou Nelton Friedrich, então presidente do conselho da COPEL, na condução do maior programa de eletrificação rural no estado do Paraná, o CLIC RURAL, que atendeu 122 mil famílias a custos reduzidos em 42% do originalmente orçado graças ao uso de padrões de projeto simplificados. Atuando hoje como consultor em empreendimentos de geração de energia renovável, Pugnaloni foi diretor presidente da COPEL DISTRIBUIÇÃO, bem como um dos fundadores e primeiro presidente da associação brasileira de pequenas centrais hidrelétricas.
Para João Vicente Goulart, o MDSN busca o retorno às raízes democráticas e o fortalecimento da soberania nacional. “Essa eleição de hoje, marcada por um clima de fervor patriótico, representa uma vitória simbólica e política sobre o pensamento de forças que tentaram desviar a história recente do país. E o MDSN, nessa nova gestão, pretende continuar a apoiar a construção de um futuro de liberdade e prosperidade, onde nosso amor pelo povo, pelo território e pelas riquezas naturais e culturais de nossa querida pátria se sobreponha aos interesses mesquinhos que tentaram, sem êxito, submeter o Brasil à dependência de um país estrangeiro”.
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João Vicente Goulart: história e trajetória política
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João Vicente Goulart, é um nome que remete diretamente ao legado do ex-presidente João Goulart — afastado abrupta e ilegalmente do poder após o golpe militar de 1964 com apoio militar de uma esquadra da Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos da América, comandada pelo Capitão William C. “Bill” Miller a bordo do porta-aviões USS FORRESTAL.
João Vicente foi candidato à presidência da República em 2018 pelo Partido Pátria Livre e antes disso, deputado estadual no Rio Grande do Sul, em 1982, num cargo que consolidou sua presença na política e sua ligação com as causas populares e com a defesa da soberania do Brasil.
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A eleição e a chapa unitária
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A chapa, que contou com ampla adesão de movimentos sociais que lutam pela reestatização de empresas públicas e representantes comunitários, foi fundada na união de forças que reivindicam a retomada dos direitos democráticos e a reparação histórica. João Vicente Goulart recebeu aclamação unânime na chapa unitária, reafirmando a força do movimento contra os retrocessos políticos e econômicos que marcaram as últimas décadas.
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Uma posse simbólica de esperança
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A posse de João Vicente Goulart em 22 de setembro próximo promete marcar um momento de renovação no cenário político nacional, revivendo o espírito de luta de seu pai e de toda uma geração que lutou pela volta da democracia. Especialistas interpretam o evento como um símbolo de resistência frente às forças que tentaram minar a soberania do Brasil, e uma oportunidade de reconstrução democrática mais forte, com maior participação da população e principalmente da juventude.
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Convite à sociedade para a construção do Projeto Brasil Nação
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Em suas primeiras declarações após a eleição, João Vicente Goulart afirmou que seu mandato será dedicado à recuperação da soberania e ao fortalecimento das instituições democráticas. “Este é um momento de esperança, de união e de resistência. Nosso compromisso é com o povo brasileiro, para garantir um futuro digno ao seu povo soberano para todas as próximas gerações”, afirmou.
Para Carlos Alberto de Almeida, jornalista que será o diretor de comunicação popular do MDSN, a eleição de João Vicente Goulart representa o fruto de uma reviravolta histórica, simbolizando o desejo de amplos setores da sociedade e da juventude pela reconquista da sua história e do seu protagonismo dentro dela.
Com a posse marcada para o dia 22 de setembro, o novo dirigente do MDSN, fez um convite à unidade e à ação conjunta às pessoas e entidades que, por todo o Brasil, buscam reerguer a esperança de que o país cresça e se desenvolva com justiça social, liberdade de expressão, mas sem ódio, intolerância e sem um falso patriotismo que prega a submissão à bandeira de outros países.
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Palavras de esperança e compromisso: um Projeto de Brasil Nação.
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“Houve um tempo no qual o progresso do país, seu desenvolvimento industrial, melhoria de indicadores socioeconômicos e nossa cultura multifacetada, nossa música, literatura, artes cênicas e plásticas enchiam de espanto e orgulho à juventude mundial. Um país relativamente jovem e imenso estava nascendo nos trópicos, sob um clima e uma geografia maravilhosa, com até três safras” disse o atual presidente em fim de mandato.
Para Ivo Pugnaloni, o primeiro presidente do MDSN, depois de uma tentativa fracassada de golpe armado e midiático, quase todos no Brasil passam hoje por um momento de reflexão e de busca de toda a união possível, até mesmo entre pessoas com diferentes visões políticas mas unidas em torno do desenvolvimento e dos valores democráticos.
“A soberania do povo sobre o estado nacional está no artigo primeiro da nossa constituição federal, mas foi esquecida. E desse esquecimento se aproveitaram os eternos adversários da democracia, aqueles políticos que atuam como corretores de venda de patrimônio público. Foi preciso que nosso querido herói-geólogo, Guilherme Estrella, – quando fez uma palestra na Faculdade de Direito de nossa Universidade Federal do Paraná e numa audiência pública na assembleia legislativa-, nos lembrasse desse princípio constitucional há mais de quatro anos, para que um grupo de amigos tivesse a iniciativa de fundar o MDSN. Foram Estrella e Beto Almeida que nos inspiraram a criação de um movimento que valorizasse soberania como a bandeira que unifica toda a sociedade; acima dos partidos e das causas individuais, que por serem muito importantes, devem ser defendidas, mas sem ser usadas para dividir a sociedade”
Para Jorge Gregory, professor universitário que dirigiu a área de desenvolvimento da educação em saúde da secretaria de educação superior do MEC entre 2004 a 2009, ainda existem alguns dirigentes de grandes grupos econômicos que ao invés de investir mais no Brasil, buscarem novos mercados para suas empresas, ainda estão politicamente obcecados com a ideia ultrapassada de que o Brasil deveria voltar a ser uma colônia, e no máximo, uma grande fazenda.
“Essas pessoas precisam se convencer que as empresas brasileiras e o povo brasileiro nunca desistirão de lutar para que o seu país volte a ser vibrante, busque ser cada vez mais justo. E isso não apenas com uma agropecuária altamente desenvolvida como já é hoje, mas também com uma indústria forte, educação, saúde, tecnologia, ciência e inovação sendo desenvolvidas para a paz e o progresso de toda a humanidade”, concluiu Gregory, primeiro tesoureiro.
“Em vez de querer destruir o Brasil como potência, impedir o seu crescimento, apoiar governantes estrangeiros, todos deveríamos colaborar entre nós, mesmo tendo ideologias e posições políticas diferentes. O mundo unipolar está no fim. Essas pessoas precisam conhecer melhor os indicadores econômicos e sociais que provam essa verdade em todo o mundo”, complementou o jornalista Osvaldo Maneschy que, como Secretário Geral vai coordenar a formação e a operação das 28 Diretorias Setoriais do MDSN que começarão a ser criadas na próxima semana.
“Teremos 28 diretorias, divididas por setor, cada uma com um titular e cinco adjuntos, um para cada região do Brasil, trabalhando de forma voluntária, convidados pela nova Executiva entre os melhores e mais comprometidos profissionais. Elas cobrirão todas as áreas de atuação da administração pública e da iniciativa privada, das áreas da saúde e educação até as de Defesa Nacional, Energia Elétrica, Tecnologia da Informação e Petróleo e Gás. Uma atuação crítica, mas colaborativa e participativa, como recomendam as melhores práticas de planejamento. De forma a atuar no interesse de um povo que é dono legitimo de um país com os problemas, as riquezas naturais, culturais, população, PIB e extensão continental que tem o Brasil”, esclareceu Maneschy.
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O Fórum Nacional de Debates sobre Defesa da Soberania e o projeto nacional
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“Em novembro próximo, no Rio de Janeiro, celebrando a fundação da República e do dia da Consciência Negra, no Rio de Janeiro, o MDSN proporá a várias entidades e associações profissionais de grande relevância para os destinos do Brasil, como o Clube de Engenharia, a Ordem dos Advogados, a Associação Brasileira de Imprensa e a Associação dos Engenheiros da Petrobrás, a realização do Primeiro Fórum Nacional de Debates sobre a Soberania” diz João Vicente Goulart.
“Com os Fóruns Nacionais, em cada região e em cada estado, abriremos uma discussão que resulte no Projeto de Brasil Nação, do qual sempre nos falaram entre outros, o ex-senador e ex-governador por três vezes, Roberto Requião, nosso presidente de honra. E como diz Beto Almeida, em documentários como A ERA VARGAS e no seu programa TECENDO O AMANHÃ, na TV Comunitária de Brasília. Um projeto que até mesmo políticos de oposição como Ciro Gomes, com toda razão, aponta faltar aos governos do nosso companheiro o presidente Lula” afirmou, após a eleição, Guilherme Estrella, o decano da diretoria do MDSN.
Concordando e baseando seus argumentos no legado de Celso Furtado com seus planos quinquenais de desenvolvimento, o jornalista Beto Almeida, próximo diretor de comunicação popular do MDSN disse que “Temos todos ajudar Lula a fazer agora como Getúlio, Juscelino e Jango fizeram: substituir o improviso pela certeza, através do planejamento. Era com planos quinquenais que esses governantes davam ao nosso povo o direito de sonhar com o futuro, estudar mais, evoluir mais, trabalhar mais e acreditar que vale à pena participar da vida política, participar da formação de quadros. E não odiar a política, algo que as forças do atraso conseguiram incutir até mesmo nos jovens”.
“Infelizmente por falta de um projeto nacional e de meios de comunicação adequados, nosso querido companheiro Lula, a quem muito estimamos, apesar do esforço, ainda não conseguiu empolgar uma grande parte da população que se beneficia do seu esforço e do esforço dos nossos governos. Pelo menos não com o sucesso que se poderia esperar, a julgar pelo que nos dizem as pesquisas. Em muito graças à ação das plataformas comprometidas com estados estrangeiros que tentam colonizar a mente das pessoas”, adicionou Alessandro Quadros, que será o primeiro secretário da nova gestão e voltado à área da tecnologia da informação.
“Não se constrói um prédio sem projeto. Chega de tentar construir “puxadinhos”, em terrenos impróprios, tampando goteiras e apagando incêndios. O Brasil não pode querer sobreviver num mundo multipolar sem que seu povo acredite em um projeto de nação, só reagindo aqui e ali, aos ataques aos direitos dos trabalhadores. Mesmo porque até os direitos dependem do crescimento da economia, da educação, da saúde e do entendimento entre as pessoas, da união de um povo em torno de um projeto”, concluiu o advogado carioca Daniel Renout da Cunha, próximo diretor de assuntos jurídicos do MDSN e hoje procurador do Instituto Presidente João Goulart.