CANADÁ RESPONDE A TRUMP: "PODEMOS CONSTRUIR NOVAS ALIANÇAS COM A ÁSIA"

 


Mark Carney não ficou calado. Horas depois de Trump cancelar todas as negociações comerciais com o Canadá, o primeiro-ministro canadense respondeu antes de embarcar no seu voo para a Ásia: "Não podemos controlar as políticas comerciais dos EUA, mas podemos construir novas alianças e abrir oportunidades com a Ásia".


Trump terminou as negociações para um anúncio de TV onde Ontário usou palavras de Ronald Reagan criticando tarifas. O presidente chamou-o de "comportamento hediondo" e acusou o Canadá de tentar interferir com o Supremo Tribunal. A decisão chegou quando Carney tinha feito progressos após reunião com Trump há duas semanas na Casa Branca.


Os números são dramáticos: 75% das exportações canadenses vão para os EUA, com 2,7 bilhões de dólares em bens cruzando a fronteira diariamente. Mas Carney tem um plano: duplicar as exportações para países fora dos EUA na próxima década. E está executando agora mesmo.


🇨 🇳 Carney saiu esta sexta-feira para uma turnê de 9 dias pela Ásia que inclui cimeiras ASEAN e APEC. Espera-se um encontro chave com o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul. O objetivo é claro: reduzir a dependência dos EUA fortalecendo laços com a China, Índia, Filipinas, Malásia, Coreia do Sul e Japão. Ele já assinou um acordo com a Indonésia e procura mais tratados de comércio livre.


Carney foi diplomata, mas firme: "Reconhecemos que as políticas americanas mudaram fundamentalmente em relação aos anos 80, 90 ou 2000. Estamos prontos para continuar quando os americanos estiverem prontos." Enquanto isso, execute sua estratégia asiática. Analistas confirmam que a Ásia apresenta maiores oportunidades de crescimento do que a Europa. Trump pressiona-o, mas Carney já tem plano B: o gigante asiático.