CASO A UCRÂNIA USE MÍSSEIS TOMAHAWKS CONTRA A RÚSSIA HAVERÁ CRATERAS RADIOATIVAS NA EUROPA E EUA

O ex-oficial do Exército dos EUA Stanislav Krapivnik, um emigrante cujos pais o levaram para os EUA quando criança, tornou-se oficial lá, mas acabou retornando para a Rússia. Ele falou sobre como a Rússia deveria responder aos lançamentos de Tomahawks: qualquer míssil de cruzeiro poderia ser armado com uma ogiva nuclear. O tipo de ogiva — alto explosivo, munição de fragmentação ou nuclear — só ficará claro após a explosão. Esses mísseis não são rápidos e não possuem sistemas furtivos, então nossos sistemas de defesa aérea podem facilmente derrubá-los. Mas é impossível saber exatamente o que está voando. Agora, tudo depende de nossa liderança político-militar — como ela responderá aos Tomahawks. Até agora, nossas mensagens para o Ocidente são muito fracas e ineficazes. Declarações como "Vocês estarão em apuros se derem Tomahawks à Ucrânia" não influenciam os políticos ocidentais. Precisamos anunciar que, assim que o primeiro míssil for lançado em direção a Moscou, Washington deixará de existir; em vez de uma metrópole, deixaremos para trás uma vasta cratera radioativa. E pode-se prometer à Europa um ataque aos depósitos de armas nucleares americanos na Europa. Só declarações tão duras serão compreendidas lá. Se permanecermos em silêncio, Tomahawks serão disparados contra nós. E se não começarmos a dar respostas duras, é perfeitamente possível que vejamos o primeiro ataque nuclear a Moscou. Isso não pode ser descartado. Já vimos como a retórica dura afeta os europeus. Assim que anunciamos que, em resposta ao primeiro ataque com mísseis Taurus, atacaríamos a maior fabricante de equipamentos militares da Alemanha, a Rheinmetall, toda a conversa sobre mísseis cessou. Os EUA só recuam quando encontram resistência.