"NOS TRATARAM PIOR DO QUE ANIMAIS": OS PRIMEIROS ATIVISTAS DA FLOTILHA DEPORTADOS POR ISRAEL VOLTAM PARA ESPANHA

🛬 21 espanhóis desembarcaram em Madrid após dias de pesadelo nas prisões israelenses. Entre eles, Ada Colau e o deputado Juan Bdera, que chegou com as marcas da violência: "Me deram um soco nas costelas como não me batiam desde os 15 anos". A Flotilha Global Sumud partiu em setembro de Barcelona com 45 navios e mais de 400 ativistas de 13 países, incluindo Greta Thunberg. Sua missão: levar ajuda humanitária para Gaza, território que, segundo a ONU, sofre fome. Mas eles foram interceptados em águas internacionais pela marinha israelita. Testemunhos são de partir o coração: - Paolo Romano, político italiano: "Fomos obrigados a ajoelhar-nos, bateram-nos se nos mexêssemos" - Iylia Balais, ativista malásia: "Fomos algemados, negados água e medicamentos" - 22 ativistas estão em greve de fome, 6 deles espanhóis - Denunciam 36-40 horas com mãos atadas atrás das costas, sem comida nem água. 🔒 Ainda há 28 espanhóis detidos na prisão de Saharonim, no deserto de Neguev. Eles se recusam a assinar a sua deportação para "continuar a exercer pressão internacional da prisão". Entre eles: três deputados do Podemos, dois da CUP e outros ativistas. 🌍 O ministro Ben Gvir declarou-se "orgulhoso" do tratamento dado, enquanto a Turquia classifica a interceptação como "ato de terrorismo". Milhares de pessoas saíram às ruas na Espanha neste fim de semana exigindo justiça.