por Edilson Martins
A chacina com 121 mortos, em duas favelas do Rio - nenhum ferido - foi uma bem sucedida e exitosa ação política.
A inexistência de feridos entre os supostos 117 traficantes deixa claro a ordem de extermínio sumário.
Em nenhum confronto bélico existe mortos sem feridos.
Prossigamos; o governador Cláudio Castro, Rio, ameaçado de prisão, pelo que fizera antes e passou a fazer depois que substituiu Wilson Witzel - caído por corrupção - precisa de um novo mandato.
Fazia água, sua aprovação para o Senado, por incompetente e acusado também de corrupção.
Astutamente promoveu a invasão dos dois complexos de favelas - Penha e Alemão.
Ele sabia, todo mundo sabe; matar bandido do andar de baixo, os descamisados, nem porisso menos bandidos, ganha aprovação.
Os de andar de cima, sequer os milicianos, nem pensar.
A emenda saiu melhor que o soneto.
Tornou-se mais palatável para o Senado em 2026.
Se a mosca azul continuar voando diante de seus olhos de peixe-morto, por que não a presidência da República?
Existe ruído.
A direita está caída, com seu líder inelegível e detido.
O raso Cláudio Castro está se apresentando com a proposta do "Estado serial killer".
Um sucesso junto ao povão e não menos classe-média alienada.
Em três incursões nas favelas, em seus dois mandatos, é o governador que mais matou em toda a história do estado.
Há 900 favelas no Rio, e o país conta com 88 organizações criminosas desse porte.
Segundo o ministério da Justiça.
Nem todas com o nível do Comando Vermelho, PCC e outras regionais.
Há 1.760 pavilhões carcerários em todo o país com os bandidos dessas organizações.
Segundo a UFF, seus pesquisadores fizeram um mapeamento - de 2007/2025.
707 chacinas na região metropolitana do Rio.
Resultaram em 2.865 cadáveres.
Resolveu, amenizou a violência, as favelas ganharam, a cidade ganhou mais tranquilidade?
Agravou.
O aprofundamento do Estado serial killer defendido pela direita de Tarcísio, Ratinho, Caiado e Zema tem hoje, no medíocre e raso Cláudio Castro, a liderança nacional.
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