Governador do Rio pediu liberação de refinaria investigada por ligação com PCC
Cláudio Castro defendeu retorno das atividades da Refit, que é suspeita de integrar esquema de lavagem de dinheiro; STJ derrubou decisão que beneficiava empresa
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O governo federal tem se posicionado de forma contundente ao combater o crime organizado de forma efetiva, atingindo o “coração financeiro” das quadrilhas, como classificou o presidente Lula.
Na última quarta-feira (29), a União obteve uma vitória com a liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que a Refinaria de Manguinhos (Refit) seguisse fechada. A planta industrial para refino de petróleo é investigada na Operação Carbono Oculto, da Receita Federal, com a acusação de que seria utilizada para lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A decisão veio um dia depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos, e contrasta com as dificuldades impostas pelo próprio governo estadual à investigação sobre a refinaria. A contradição expõe um padrão.
Enquanto o Estado fluminense atua com brutalidade nas comunidades pobres, hesita em enfrentar os interesses econômicos que sustentam o mesmo crime que diz combater.
A Refit, investigada por lavagem de dinheiro ligada ao PCC, representa o outro extremo dessa engrenagem — o do poder e da impunidade.
por Murilo da Silva @mu.tomaz 📸 Divulgação/Receita Federal
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