Quando se fala em "organização criminosa", a imagem que vem à mente é a de homens encapuzados, armas pesadas e operações clandestinas. No entanto, a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil opera a céu aberto, vestindo terno, influenciando o Congresso Nacional e sendo celebrada como a "galinha dos ovos de ouro" da economia. Seu nome é agronegócio.
Esta não é uma acusação leviana, mas uma constatação baseada em um modus operandi sistemático e institucionalizado que se assemelha profundamente ao de um sindicato do crime.
Seus "crimes" são 👇🏻
🚨 Grilagem e violência : Toma terras públicas e de comunidades tradicionais de forma fraudulenta e violenta.
🚨 Trabalho escravo : Utiliza mão de obra análoga à escravidão como prática de negócio.
🚨 Envenenamento em massa : É o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, contaminando o meio ambiente e a população.
🚨 Ecocídio : O desmatamento ilegal e as queimadas são ferramentas intencionais para expandir sua fronteira.
🚨 Lavagem de imagem e influência : Usa um lobby poderoso no Congresso (a bancada ruralista) para enfraquecer leis e órgãos de fiscalização, criando uma narrativa de "herói da economia".
Reconhecer essa realidade não é ser contra a agricultura. É, sim, lutar por um modelo alternativo — a agricultura familiar e agroecológica, que de fato produz comida, gera empregos dignos e vive em harmonia com o meio ambiente. Enquanto celebrarmos a "máfia verde", estaremos sendo cúmplices do maior e mais destrutivo crime em andamento no Brasil.
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