Via Diego González ----------------
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Dezenas de membros armados de gangues apoiados por Israel se renderam às forças de segurança do HAMAS em toda a Faixa de Gaza nos últimos dias.
Mídia palestina e a autoridade de radiodifusão israelense relataram no domingo uma onda de rendições em bandas apoiadas por Israel às forças de segurança do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS) após a morte na semana passada de Yasser Abu Shabab, líder de uma banda terrorista apoiada por Israel e ligada a Daesh.
Segundo relatos, a maioria das rendições recentes ocorreu em Rafah e Jan Yunis, no sul de Gaza, áreas que teriam servido como centros operacionais para várias redes de milícias que trabalhavam diretamente com as forças israelenses durante a guerra genocida dos sionistas.
O aumento de rendições ocorreu após um prazo de 10 dias anunciado pelo HAMAS na sexta-feira, instando qualquer filiado a esses grupos a entregar suas armas.
O Ministério do Interior de Gaza disse que aceleraria o processo daqueles que se entregassem, enquanto sublinhava que “o guarda-chuva de proteção da ocupação para traidores não durará muito”.
O Ministério Gaza também afirmou que as células apoiadas por Israel “permaneceram isoladas, sem apoio popular ou social, até encontrarem o seu destino”, acrescentando que os esforços israelenses para fracturar a unidade interna de Gaza tinham fracassado.
Segundo relatos. Abu Shabab foi morto nesta quarta-feira por homens armados não identificados em Rafah. Sua morte marcou o golpe mais significativo nas redes de milícias ligadas a Israel desde que o regime lançou a guerra em outubro de 2023.
Em junho, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reconheceu que o regime estava fornecendo armas e apoio ao grupo vinculado a Daesh, grupo terrorista.
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