As escolas do Paraná estão sendo alvo de doutrinação militar. A Secretaria de Educação nega e afirma que é caso isolado.
No entanto, diversas denúncias têm aparecido de escolas em que os estudantes são obrigados a rezar uma cartilha que entoa cultura de violência e desrespeito.
Os casos devem ser apurados pelo Ministério Público, Conselho Tutelar, e Ministérios de Direitos Humanos e da Educação. Esses órgãos foram provocados pelo deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR), que até protocolou um mandado de segurança para que os direitos das crianças e adolescentes sejam preservados na educação do estado.
A denúncia se baseia no vídeo divulgado pela APP Sindicato em que crianças e adolescentes foram submetidos às atividades de marcha e canto militar, cujo conteúdo exaltava violência armada, invasões de comunidades e eliminação de pessoas.
“O conteúdo entoado pelos estudantes, sob comando de tais agentes, incluía exaltações à violência armada, referências a invasões de comunidades e à eliminação de pessoas, com linguagem que claramente incentiva o uso da força e a naturalização de práticas violentas”, diz o pedido do deputado.
*Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
-------------------
Leia no Brasil de Fato Paraná
