LAVROV E A CENSURA AOS SITES SPUTNIK E RT NA EUROPA

'NOS CHAMARAM de INSTRUMENTO de PROPAGANDA' , DIZ LAVROV SOBRE BLOQUEIO da SPUTNIK e RT na EUROPA ... O fortalecimento das relações com os países da América Latina e do Caribe continua sendo uma prioridade da política externa da Rússia, declarou nesta quarta-feira (10) o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, durante a sessão do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo). Lavrov apontou que hoje em dia, o Brasil, parceiro estratégico de Moscou na região e no mundo, preside com sucesso o BRICS. --------------- Caça às bruxas: Lavrov sobre o bloqueio da Sputnik e RT no Ocidente ----- Lavrov falou ainda sobre a perseguição à mídia russa, como a agência de notícias Sputnik e o RT, e sobre a russofobia na Europa. Chanceler russo afirmou que a reação contra a mídia russa começou muito antes da Ucrânia, apontando para a recusa da França em reconhecer a Sputnik e o RT como mídia. Neste contexto, Lavrov enfatizou que os políticos ocidentais acusam o RT e a Sputnik de mentir e distorcer os fatos, sem apresentarem um único exemplo baseado em informações confiáveis. --------------- Política agressiva dos países europeus ------ Falando sobre os passos da União Europeia (UE) em relação a Moscou, o chanceler russo apontou que Bruxelas continua alimentando a ilusão de que a Rússia pode ser derrotada. Neste contexto, Lavrov recordou as palavras do presidente russo, Vladimir Putin, que salientou que a Rússia não pretende entrar em guerra com a Europa. Ao mesmo tempo, o ministro advertiu que Moscou responderá a quaisquer medidas hostis, incluindo o envio de contingentes militares europeus para a Ucrânia ou a expropriação de ativos russos. ...------------------- "A Europa tenta incitar o autoproclamado líder ucraniano e os membros do seu regime a não cessarem a guerra até ao último ucraniano. Atualmente, esta carga ideológica é influenciada por considerações financeiras, visto que, para além de roubarem à Rússia e confiscarem as nossas reservas de ouro e moeda estrangeira, violando as normas do direito internacional e comercial, não têm outras fontes de financiamento", concluiu.