por Antonio Correa Jimenez ---------
O caso Trump/Epstein não é tratado com fanatismos nem com aplausos cegos. Não é sobre fofocas, é sobre responsabilidades. De relações de poder que cheiram mal e que, por respeito à infância, devem ser esclarecidas com verdade e justiça.
Dói como país, dor da pátria, ver que alguns políticos colombianos sentem falta, justificam ou aplaudem a saudação de um personagem associado a um dos maiores escândalos de abuso sexual do mundo. Isso não é pragmatismo político: é nojo moral. É por isso que estamos como estamos quando o inadmissível é normalizado e calado diante do abuso.
Essas imagens exigem perguntas, não silêncios. Quando poder, dinheiro e possíveis vítimas menores se cruzam, a única resposta democrática e decente é investigar até o fundo, sem contemplações e sem ídolos intocáveis.
O caso Trump-Epstein não é resolvido com fanatismos nem com aplausos cegos. Não é sobre fofocas, é sobre responsabilidades. De relações de poder que cheiram mal e que, por respeito à infância, devem ser esclarecidas com verdade e justiça.
A infância não é negociada. Ninguém está acima da lei, nem por ser milionário, nem por ser presidente, nem por ter seguidores.
Rejeição total de qualquer forma de pedofilia, encobrimento ou relativização. Quem cala é cúmplice.
Quem bate palmas é desqualificado. E quem tem poder, responda à justiça.
